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Usuário do Uber Eats vai poder buscar o próprio pedido no restaurante

Nova modalidade, que não cobra taxa de entrega, deverá entrar no ar na cidade de São Paulo até julho

Uber Eats: Infobip é responsável por plataforma de SMS e voz da Uber em todos os países em que a empresa americana atua (Uber Eats/Divulgação)

Karin Salomão

Publicado em 10 de junho de 2019 às 17h05.

O Uber Eats, aplicativo de entrega de alimentos da Uber , vai testar uma nova funcionalidade em sua plataforma. O usuário poderá fazer o pedido e o pagamento pelo app e buscar pessoalmente no restaurante, sem a intermediação de um entregador.A novidade deverá entrar no ar na cidade de São Paulo até julho, em parceria com restaurantes selecionados.

Com o modo Retirada, os clientes não pagam a taxa de entrega. Outra vantagem, segundo a empresa, é evitar tempo de fila em restaurantes em horários mais cheios, como a hora do almoço. Já para os restaurantes, o modo pode ajudar a ampliar as vendas.

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De acordo com Thaís Azevedo, diretora de marketing do Uber Eats no Brasil, "esse novo serviço permite que os restaurantes gerem vendas adicionais em seus negócios, ao mesmo tempo em que possibilita aos usuários uma maneira rápida e conveniente de garantir comida em qualquer lugar. Em outras palavras, para aquelas pessoas que desejam evitar longas filas durante a hora do almoço ou querem pegar o jantar em um restaurante próximo enquanto estão a caminho de casa", disse.

Atualmente, o Uber Eats está testando o modo Retirada, com sucesso, em milhares de restaurantes dos EUA e da Europa. Na América Latina, os testes começaram em Cidade do México, Guadalajara (México) e San José (Costa Rica).

São cerca de 93 milhões de consumidores ativos por mês no Uber Eats, com 220 mil restaurantes no mundo. As vendas feitas pelo Uber Eats alcançaram 3,1 bilhões de dólares no primeiro trimestre do ano, contra 11,4 bilhões de dólares do serviço de transporte de passageiros.

A Uber teve receita de 3,1 bilhões de dólares no primeiro semestre de 2019, alta de 20% contra o mesmo período do ano passado.A maior parte dessas receitas vieram do seu serviço principal, de transporte de passageiros, que teve faturamento de 2,4 bilhões de dólares no ano, alta de 9%.

Já a receita do Uber Eats, de 536 milhões de dólares, teve um crescimento muito maior, de 89%. A divisão “outras apostas” — que engloba bicicletas, patinetes elétricos e transporte de carga via Uber Freight — disparou 263% para 145 milhões de dólares.

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