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Usiminas vende 10,5% menos aço no 3º trimestre

A venda de aço da siderúrgica chegou a 1,565 milhão de toneladas


	Bobinas de metal da Usiminas: as exportações no terceiro trimestre do ano caíram 22,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior
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Bobinas de metal da Usiminas: as exportações no terceiro trimestre do ano caíram 22,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior (.)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2013 às 09h34.

São Paulo - A venda de aço da Usiminas no terceiro trimestre do ano chegou a 1,565 milhão de toneladas, o que representou uma queda de 10,5% ante o registrado em igual período do ano passado. Ante o trimestre imediatamente anterior o volume ficou estável. No acumulado do ano, as vendas de aço caíram 8%, para 4,728 milhões de toneladas.

Segundo a Usiminas, o destaque das vendas no período foram os laminados a frio, que subiram 7,6% ante o segundo trimestre do ano. Do total das vendas, a fatia ao mercado interno foi de 92,9% o que, segundo a Usiminas, está em linha com a sua estratégia.

Assim, as exportações no terceiro trimestre do ano caíram 22,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior. No mercado externo, a Argentina foi o principal destino das vendas da Usiminas, com 35%, seguida da China, com 19%.

A produção de aço bruto pela empresa chegou a 1,782 milhão de toneladas, queda de 3% ante o registrado em mesmo período de 2012 e aumento de 2% sobre o volume anotado no trimestre imediatamente anterior. A usina de Ipatinga foi responsável pela produção de 998 mil toneladas e a de Cubatão por 857 mil toneladas.

Minério de ferro

Ainda no trimestre passado a produção de minério de ferro pela siderúrgica mineira chegou a 1,213 milhão de toneladas, recuo de 32% sobre o visto em igual intervalo de 2012. Ante o segundo trimestre do ano houve uma queda de 25%, relatou a companhia.

Já as vendas de minério de ferro no período somaram 1,830 milhão de toneladas, aumento de 60,2% ante o registrado no mesmo intervalo de 2012. Em relação ao trimestre imediatamente anterior houve um incremento de 34%. Do total, as vendas para a própria Usiminas ficaram em 1,043 milhão de toneladas.

A Usiminas informou ainda que a receita líquida do segmento de mineração no terceiro trimestre foi de R$ 282,5 milhões, apresentando um aumento de 26,6% quando comparada ao segundo trimestre, devido ao aumento no volume de vendas e ao efeito positivo da valorização do dólar médio no período.


A empresa recorda que no fim de setembro foi concluído aporte de capital na Mineração Usiminas, por causa da capitalização de terreno de sua propriedade em Itaguaí (RJ), no valor de R$ 245,6 milhões.

Assim, as acionistas Serra Azul Iron Ore LLC e Sumitomo Corporation do Brasil aportaram R$ 220,1 milhões, sendo destinados R$ 105,3 milhões para o capital social e R$ 115,7 milhões à formação de reserva de capital da Mineração Usiminas.

Dívida líquida

A dívida líquida da Usiminas ao final do terceiro trimestre do ano chegou a R$ 3,509 bilhões, o que representa um aumento de 7% em relação ao registrado em junho. Já a dívida total da Usiminas ao fim de setembro somou R$ 7,498 bilhões, significando uma queda de 6% ante o visto ao fim do trimestre imediatamente anterior.

Em relação à queda na linha total, a Usiminas informou no documento que acompanha o seu demonstrativo financeiro que ocorreu devido à liquidação antecipada voluntária de dívidas no terceiro trimestre no valor de R$ 249 milhões, realizada como forma de reduzir as despesas financeiras e melhorar o perfil de vencimentos do endividamento.

A empresa detalhou que a composição de sua dívida ao fim do terceiro trimestre era de 17,2% no curto prazo e 82,8% no longo prazo, sendo 60,1% em moeda nacional e 39,9% em moeda estrangeira.

A Usiminas relatou ainda que a sua alavancagem medida pelo indicador dívida líquida sobre o Ebitda ficou em 2,3 vezes. Esse indicador não estava presente tanto no balanço do segundo trimestre do ano quanto no documento referente ao mesmo período do ano passado.

Já o resultado financeiro da Usiminas ao fim de setembro foi de R$ 117,6 milhões, em linha com o visto no mesmo intervalo do ano passado. Ante o trimestre imediatamente anterior houve um recuo de 57%.

Essa queda em relação ao segundo trimestre do ano, de acordo com a siderúrgica mineira, deve-se à menor desvalorização do real no período.

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