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Usiminas reduz prejuízo em 77% no 4º trimestre, para R$ 45 mi

Prejuízo atribuído aos acionistas da companhia, que é aquele que é utilizado para o cálculo para a distribuição de dividendos, foi de R$ 49,9 milhões

Usiminas: números do 4º trimestre foram menores que o resultado líquido negativo de 195 milhões de reais observado em igual período de 2016 (./Reuters)

Usiminas: números do 4º trimestre foram menores que o resultado líquido negativo de 195 milhões de reais observado em igual período de 2016 (./Reuters)

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Reuters

Publicado em 9 de fevereiro de 2018 às 08h09.

Última atualização em 9 de fevereiro de 2018 às 08h50.

São Paulo - A Usiminas reportou no quarto trimestre do ano passado um prejuízo líquido de R$ 45 milhões, 76% menor do que no mesmo período de 2016.

No entanto, se comparado ao terceiro trimestre, a Usiminas saiu de lucro de R$ 76 milhões e voltou para o vermelho.

No ano, a siderúrgica mineira reverteu prejuízo de R$ 577 milhões em 2016 para um lucro líquido de R$ 315 milhões em 2017.

Com o prejuízo líquido de R$ 45 milhões, a Usiminas apresentou um resultado pior do que o esperado pelo mercado. A média das projeções de seis instituições financeiras coletadas pela Prévias Broadcast (BTG Pactual, Itaú BBA, JPMorgan, Morgan Stanley, Safra e Santander) apontava para um lucro de R$ 61 milhões nos últimos três meses do ano passado.

O Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

O prejuízo atribuído aos acionistas da companhia, que é aquele que é utilizado para o cálculo para a distribuição de dividendos, foi de R$ 49,9 milhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado chegou a R$ 450 milhões entre os meses de outubro a dezembro do ano passado, aumento de 93% em relação ao observado no mesmo período do ano anterior. O valor veio 13% menor do que as estimativas, que eram de R$ 515 milhões.

Em relação ao terceiro trimestre, o Ebitda caiu 1%. No ano a geração de caixa pelo mesmo critério somou R$ 2,186 bilhões, aumento de 231%.

A margem Ebitda ajustado foi a 15% no quatro trimestre, ante 11% no quarto trimestre de 2016 e de 17% no terceiro trimestre. No ano a margem ficou em 20%, contra 8% anotado em 2016.

A receita líquida, por sua vez, ficou em R$ 3,077 bilhões no quarto trimestre de 2017, aumento de 65% na relação anual e crescimento de 12% na trimestral. No acumulado do ano as receitas subiram 27% para R$ 10,734 bilhões. A receita reportada no quarto trimestre ficou 14% acima da média das projeções, de R$ 2,7 bilhões.

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