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Usiminas tem nova coqueria em Ipatinga

Com investimento de aproximadamente 700 milhões de reais, a coqueria tem capacidade para produzir 750 mil toneladas de coque por ano

Usiminas: a produção de chapas grossas será ampliada em 450 mil toneladas/ano na usina de Ipatinga (.)

Usiminas: a produção de chapas grossas será ampliada em 450 mil toneladas/ano na usina de Ipatinga (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

São Paulo - A Usiminas comunicou hoje (22/09) ao mercado o início da operação de uma nova coqueria na usina de Ipatinga. Com investimento de aproximadamente 700 milhões de reais, a coqueria três tem capacidade para produzir 750 mil toneladas de coque por ano. A entrada em operação da nova coqueria é o primeiro passo para a auto-suficiência em coque na usina de Ipatinga, segundo a empresa.

"Estamos sempre atentos a oportunidades de redução de custos operacionais e é isso que estamos alcançando com a entrada em operação da nova coqueria", afirmou o vice-presidente industrial interino da Usiminas, Marco Paulo Penna Cabral, em comunicado ao mercado.

Com toda a demanda da usina de Ipatinga suprida pela produção própria de coque, a Usiminas deixa de estar sujeita às mudanças nos preços preço do insumo no mercado externo, segundo a empresa. O coque é um combustível gerado a partir do carvão mineral e é utilizado como redutor do minério de ferro nos altos-fornos siderúrgicos.

Quando as coquerias dois e três estiverem em plena operação, a coqueria um, que opera desde a fundação da usina e está no fim da sua vida útil, será desativada. A montagem eletromecânica da obra foi feita pela Usiminas Mecânica, empresa de bens de capital do grupo Usiminas, com 12.900 toneladas de estruturas metálicas e equipamentos. Cerca de cinco mil empregos diretos foram gerados no pico das obras, segundo a empresa.

Ipatinga

A produção de chapas grossas - para a indústria naval e de petróleo - será ampliada em 450 mil toneladas/ano na usina de Ipatinga. Também está sendo instalada uma nova tecnologia (resfriamento acelerado ou CLC) que permitirá a fabricação de chapas de alta resistência, que terão aplicação na exploração de petróleo na camada pré-sal.

Outro investimento na usina de Ipatinga é a nova linha de galvanização a quente, com foco nos mercados automotivo e de linha branca. A capacidade do grupo será ampliada em 550 mil toneladas/ano. Na usina de Cubatão, o principal projeto é a nova linha de tiras a quente, com capacidade de produção de 2,3 milhões de toneladas/ano. O equipamento vai possibilitar a expansão da participação no segmento industrial, como nos setores de autopeças e de bens de capital, segundo a Usiminas.

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