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Universidade de Oxford suspende doações e patrocínios da Huawei

O FBI advertiu em 2018 que o governo da China poderia estar espionando cidadãos dos EUA que usam  smartphones fabricados pela gigante de tecnologia

Universidade de Oxford (Thinkstock/Thinkstock)

Universidade de Oxford (Thinkstock/Thinkstock)

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EFE

Publicado em 17 de janeiro de 2019 às 19h39.

Última atualização em 17 de janeiro de 2019 às 19h41.

Londres - A Universidade de Oxford, na Inglaterra, suspendeu nesta quinta-feira as doações e patrocínios da gigante de tecnologia Huawei, após os Estados Unidos e outros países acusarem a empresa de espionagem.

A emissora pública britânica "BBC" informou sobre o veto da prestigiada instituição britânica à empresa - maior fabricante do mundo de equipamentos de telecomunicações e segunda no ramo de smartphones - e que a companhia não foi informada sobre a decisão, segundo um porta-voz da Huawei.

Nos últimos meses, vários países ocidentais mostraram reservas com relação à expansão da Huawei e a sua participação na criação das redes mundiais de telecomunicações 5G, suspeitas que Pequim considera infundadas.

O FBI (polícia federal americana) advertiu em 2018 que o governo da China poderia estar espionando cidadãos dos EUA que usam  smartphones fabricados pela Huawei.

Segundo publicou o "Wall Street Journal", o Departamento de Justiça investiga e busca apresentar acusações contra a marca chinesa por um suposto roubo de sigilos comerciais de americanos.

A investigação ocorre após o Canadá ter detido em dezembro a diretora financeira desta empresa, Meng Wanzhou, a pedido das autoridades americanas, que a acusam de fraude para violar as sanções comerciais impostas pelos EUA ao Irã.

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