Negócios

Unilever tenta reverter proibição da Anvisa para bebida AdeS

Em comunicado, a fabricante afirmou já ter identificado a causa do problema com o AdeS e afirmou que o envase de produtos de limpeza em vez do suco se limitou a 96 unidades


	Suco Ades sabor maçã: na semana passada, a Unilever anunciou recolhimento do lote "AGB25" de sucos AdeS sabor maçã, distribuído em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná.
 (Divulgação)

Suco Ades sabor maçã: na semana passada, a Unilever anunciou recolhimento do lote "AGB25" de sucos AdeS sabor maçã, distribuído em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de março de 2013 às 15h16.

Rio de Janeiro - A Unilever Brasil afirmou nesta segunda-feira que está passando à Anvisa as informações para tentar revogar a proibição da venda da bebida feita à base de soja AdeS, após a empresa ter anunciado que um lote do produto continha produto de limpeza.

Em comunicado, a fabricante afirmou já ter identificado a causa do problema com o AdeS e afirmou que o envase de produtos de limpeza em vez do suco se limitou a 96 unidades do sabor maçã, do lote AGB25, linha TBA3G.

"Todos os demais produtos AdeS não correspondentes aos lotes com iniciais AG permanecerão no mercado, encontrando-se em perfeitas condições para consumo", afirmou a Unilever em comunicado.

Nesta segunda-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União a suspensão de produção e venda, que envolve "todos os lotes dos produtos Alimento com Soja, marca AdeS" produzidos pela fábrica da Unilever em Pouso Alegre (MG), "por suspeita de não atender às exigências legais e regulamentares".

A determinação da Anvisa envolve também sabores como abacaxi, manga, laranja e maracujá.

Na semana passada, a Unilever anunciou recolhimento do lote "AGB25" de sucos AdeS sabor maçã, distribuído em São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, depois de identificar que um problema no processo de higienização "resultou no envase de embalagens com solução de limpeza da máquina".

"Desde 13 de março, nenhum produto fabricado na linha TBA3G foi distribuído ao mercado", afirmou a fabricante nesta segunda, em relação à linha de produção onde o produto saiu".

A empresa informou na ocasião que produtos com o problema poderiam causar queimaduras em caso de ingestão e que a falha já havia sido solucionada. (Por Diogo Ferreira Gomes e Alberto Alerigi Jr.)

Acompanhe tudo sobre:AdeSAnvisaEmpresasSaúde no BrasilUnilever

Mais de Negócios

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem

Empresa cresce num mercado bilionário que poupa até 50% o custo com aluguel

Como esta administradora independente já vendeu R$ 1 bilhão em consórcios