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Unilever: greve de caminhoneiros vai causar impacto nas vendas

A gigante britânica afirmou que a greve dos caminhoneiros afetou as vendas mais que o esperado, e contribuiu para o recuo do preço das ações da companhia

Impacto: redução será de 150 milhões de euros nas vendas da empresa no segundo trimestre (Karin Salomão/Site Exame)

Impacto: redução será de 150 milhões de euros nas vendas da empresa no segundo trimestre (Karin Salomão/Site Exame)

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Reuters

Publicado em 14 de junho de 2018 às 12h43.

Última atualização em 14 de junho de 2018 às 14h05.

Londres - A gigante britânica dos produtos de consumo Unilever afirmou que a greve dos caminhoneiros no Brasil no final de maio afetou as vendas mais que o esperado, contribuindo para o recuo do preço das ações da companhia nesta quinta-feira.

A empresa afirmou que a paralisação dos caminhoneiros no país - que interrompeu as entregas de insumos em fábricas ou de produtos para lojas por 11 dias - reduzirá em 150 milhões de euros as vendas da empresa no segundo trimestre.

O impacto se traduz em aproximadamente 120 pontos-base de crescimento de vendas para o segundo trimestre e 60 pontos-base para o semestre, disse o vice-presidente financeiro da empresa, Graeme Pitkethly.

Ele afirmou que o crescimento geral de vendas no primeiro semestre será inferior à meta de 3 a 5 por cento estipulada para o ano por causa da paralisação no Brasil, mas atingirá esse intervalo até o final do ano.

O analista da Liberum Anubhav Malhotra estima que a greve custará à Unilever entre 10 e 15 pontos-base de crescimento orgânico de vendas no ano, e não mais que 1 por cento de redução em relação ao consenso do mercado sobre o lucro por ação do grupo.

"A magnitude foi um pouco maior que alguns de nós esperávamos", disse Malhotra, se referindo aos impactos da greve dos caminhoneiros. O Brasil responde por cerca de 6 por cento das vendas da Unilever.

 

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