UBS diz que exposição do Itaú e Bradesco ao EBX diminuiu
Relatório do banco sinaliza que o risco de provisões adicionais para calotes do grupo está diminuindo
Da Redação
Publicado em 2 de novembro de 2013 às 12h43.
São Paulo - A exposição dos dois maiores bancos privados brasileiros ao grupo EBX , de Eike Batista, está em queda, segundo relatório elaborado pelo UBS Securities , sinalizando que o risco de provisões adicionais para calotes está diminuindo.
As garantias apresentadas por Batista e pela EBX, conglomerado de mineração, energia e logística, estão provando ser o suficiente para reduzir a probabilidade de perdas no Itaú Unibanco e no Bradesco, disse o estrategista baseado em Londres Philip Finch, em uma nota a clientes.
A onda de aquisições de 3,5 bilhões de reais que tem como alvo alguns ativos do grupo EBX também está ajudando a reduzir a exposição dos bancos ao risco, disse o UBS.
"Não esperamos maiores provisões nos próximos trimestres enquanto as garantias poderiam reduzir perdas potenciais", disse Finch no comunicado divulgado na sexta-feira. Mesmo depois da exposição do Banco Santander Brasil ter subido no final de junho, "ainda achamos que o risco para estes bancos é limitado".
Segundo estimativas de Finch e sua equipe, a exposição combinada de Itaú, Bradesco e Santander Brasil à OGX, Eneva (antiga MPX Energia), LLX Logística SA, OSX Brasil e CCX Carvão da Colômbia caiu para 1,93 bilhão de reais no final de junho, ante 2,27 bilhões de reais em março.
A maioria dos empréstimos e financiamentos são apoiados em garantias em dinheiro e ações das empresas EBX. "Reconhecemos a desvalorização das ações das empresas, mas mesmo assim os bancos poderiam executar as garantias em dinheiro", disse a nota.
Segundo Finch, o Itaú tem garantias melhores que o Bradesco. Os bancos poderiam usar provisões em excesso para absorver eventuais perdas. O Bradesco tem cerca de 4 bilhões de reais em provisões adicionais para calotes, enquanto o Itaú tem 5 bilhões de reais e o Santander Brasil tem 700 milhões de reais
São Paulo - A exposição dos dois maiores bancos privados brasileiros ao grupo EBX , de Eike Batista, está em queda, segundo relatório elaborado pelo UBS Securities , sinalizando que o risco de provisões adicionais para calotes está diminuindo.
As garantias apresentadas por Batista e pela EBX, conglomerado de mineração, energia e logística, estão provando ser o suficiente para reduzir a probabilidade de perdas no Itaú Unibanco e no Bradesco, disse o estrategista baseado em Londres Philip Finch, em uma nota a clientes.
A onda de aquisições de 3,5 bilhões de reais que tem como alvo alguns ativos do grupo EBX também está ajudando a reduzir a exposição dos bancos ao risco, disse o UBS.
"Não esperamos maiores provisões nos próximos trimestres enquanto as garantias poderiam reduzir perdas potenciais", disse Finch no comunicado divulgado na sexta-feira. Mesmo depois da exposição do Banco Santander Brasil ter subido no final de junho, "ainda achamos que o risco para estes bancos é limitado".
Segundo estimativas de Finch e sua equipe, a exposição combinada de Itaú, Bradesco e Santander Brasil à OGX, Eneva (antiga MPX Energia), LLX Logística SA, OSX Brasil e CCX Carvão da Colômbia caiu para 1,93 bilhão de reais no final de junho, ante 2,27 bilhões de reais em março.
A maioria dos empréstimos e financiamentos são apoiados em garantias em dinheiro e ações das empresas EBX. "Reconhecemos a desvalorização das ações das empresas, mas mesmo assim os bancos poderiam executar as garantias em dinheiro", disse a nota.
Segundo Finch, o Itaú tem garantias melhores que o Bradesco. Os bancos poderiam usar provisões em excesso para absorver eventuais perdas. O Bradesco tem cerca de 4 bilhões de reais em provisões adicionais para calotes, enquanto o Itaú tem 5 bilhões de reais e o Santander Brasil tem 700 milhões de reais