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Uber diz que deixará de operar na província canadense de Quebec

Reportagem afirma que, na semana passada, a empresa informou que as regulamentações da província ameaçam a capacidade da companhia de continuar operando

Uber: notícia no Quebec surge em um momento em que a empresa batalha contra a decisão de Londres de não renovar a licença da companhia (David Paul Morris/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 26 de setembro de 2017 às 10h29.

Última atualização em 26 de setembro de 2017 às 17h31.

Toronto - O serviço de transporte urbano por aplicativo Uber disse nesta terça-feira que deixará de operar na província canadense de Quebec no próximo mês para evitar as novas regulamentações anunciadas na semana passada.

A Uber está se retirando da segunda mais populosa província do Canadá, enquanto também recorre de uma decisão judicial na Inglaterra que tirou a sua licença de operar em Londres, no mais recente ataque regulatório contra a empresa.

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O gerente-geral da Uber no Quebec, Jean-Nicolas Guillemette, disse que a empresa encerará suas operações na região em 14 de outubro.

A Uber mais de 50 funcionários administrativos na província, onde mais de 10 mil motoristas trabalharam para a companhia , disse o novo presidente-executivo Dara Khosrowshahi, que tenta reconstruir a imagem da empresa.

A empresa deixou espaço para reverter a decisão, ao pedir que o governo reconsidere a regulamentação anunciada na sexta-feira passada, que apertou as regras de um projeto-piloto que permitiu que o aplicativo operasse desde outubro do ano passado.

" Pedimos ao governo para renovar o projeto-piloto e vamos sentar e encontrar uma solução para isso ", disse Guillemette.

Um porta-voz do ministro dos Transportes do Quebec disse que a província não vai negociar as novas regras que exigem que os motoristas tenham 35 horas de treinamento e que as verificações de antecedentes criminais sejam validadas pela polícia do Quebec em vez de terceiros.

Durante o piloto, os motoristas da Uber foram multados ​​por não identificarem seus veículos, por dirigirem carros muito velhos e por aceitarem corridas diretamente na rua, enquanto alguns também tinham registros criminais, disse Mathieu Gaudreault, porta-voz do ministro de Transporte do Quebec, Laurent Lessard.

"Nós podemos negociar com eles, mas não com base nessas duas coisas", disse Gaudreault.

O movimento afeta cidades do Quebec, incluindo Montreal, a segunda maior cidade do país e a Cidade do Quebec. Isso não afeta as operações em outros municípios canadenses como Toronto, Ottawa, Calgary e Edmonton.

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