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Uber contrata três executivos do Goldman Sachs, dizem fontes

Os executivos são os mais recentes a trocarem bancos de Wall Street por empresas do Vale do Silício

Uber: os executivos são os mais recentes a trocarem bancos de Wall Street por empresas do Vale do Silício (Raul Aragao/I Hate Flash)
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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2015 às 13h09.

Nova York/São Francisco - Três executivos de nível médio do grupo de investimento em tecnologia do banco norte-americano Goldman Sachs em São Francisco deixaram seus postos nos últimos meses para assumirem posições na companhia de serviços de transporte urbano Uber , disseram à Reuters pessoas familiarizadas com o assunto.

Os executivos são os mais recentes a trocarem bancos de Wall Street por empresas do Vale do Silício, onde a atração de horas mais flexíveis - e em alguns casos opções de ações e concessão de participação - é um chamariz difícil de resistir.

Para as companhias de tecnologia ter os executivos na equipe pode ajudar a suavizar o caminho para ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) e outros tipos de captação de capital.

O Uber, atualmente avaliado como valendo cerca de 51 bilhões de dólares, disse em agosto que espera fazer um IPO no prazo de 18 a 24 meses.

A companhia já levantou 7,4 bilhões de dólares em múltiplas rodadas de investimento e é o maior "unicórnio", termo usado para empresas iniciantes do mercado de tecnologia avaliadas em 1 bilhão de dólares ou mais, que ainda não foi listado em bolsa.

O Goldman não comentou a saída dos executivos, mas o banco já perdeu tantos funcionários para empresas iniciantes de tecnologia, firmas de capital privado, e outras companhias nos últimos anos que anunciou mais cedo neste mês uma série de mudanças pensadas para ajudar a reter mais funcionários, incluindo promovê-los mais rapidamente.

O banco também criou uma força tarefa para ajudar a reter empregados de nível médio que detêm títulos de vice-presidente.

Porta-vozes do Goldman e do Uber não comentaram o assunto.

A força centrípeta sobre os banqueiros de Wall Street enfatiza o quanto os acréscimos de regulamentação sobre o setor bancário após a crise financeira internacional estão pesando.

Há uma falta de dados públicos disponíveis sobre quantas pessoas deixaram os grandes bancos, mas há uma série de saídas de funcionários de alto nível, incluindo Ruth Porat, ex vice-presidente financeira do Morgan Stanley, que mais cedo neste ano assumiu um cargo similar no controlador do Google, Alphabet.

Além disso, Michael Evans, que foi vice-presidente e chefe para Ásia do Goldman Sachs, tornou-se em agosto presidente da companhia chinesa de comércio eletrônico Alibaba.

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Os executivos são os mais recentes a trocarem bancos de Wall Street por empresas do Vale do Silício, onde a atração de horas mais flexíveis - e em alguns casos opções de ações e concessão de participação - é um chamariz difícil de resistir.

Para as companhias de tecnologia ter os executivos na equipe pode ajudar a suavizar o caminho para ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) e outros tipos de captação de capital.

O Uber, atualmente avaliado como valendo cerca de 51 bilhões de dólares, disse em agosto que espera fazer um IPO no prazo de 18 a 24 meses.

A companhia já levantou 7,4 bilhões de dólares em múltiplas rodadas de investimento e é o maior "unicórnio", termo usado para empresas iniciantes do mercado de tecnologia avaliadas em 1 bilhão de dólares ou mais, que ainda não foi listado em bolsa.

O Goldman não comentou a saída dos executivos, mas o banco já perdeu tantos funcionários para empresas iniciantes de tecnologia, firmas de capital privado, e outras companhias nos últimos anos que anunciou mais cedo neste mês uma série de mudanças pensadas para ajudar a reter mais funcionários, incluindo promovê-los mais rapidamente.

O banco também criou uma força tarefa para ajudar a reter empregados de nível médio que detêm títulos de vice-presidente.

Porta-vozes do Goldman e do Uber não comentaram o assunto.

A força centrípeta sobre os banqueiros de Wall Street enfatiza o quanto os acréscimos de regulamentação sobre o setor bancário após a crise financeira internacional estão pesando.

Há uma falta de dados públicos disponíveis sobre quantas pessoas deixaram os grandes bancos, mas há uma série de saídas de funcionários de alto nível, incluindo Ruth Porat, ex vice-presidente financeira do Morgan Stanley, que mais cedo neste ano assumiu um cargo similar no controlador do Google, Alphabet.

Além disso, Michael Evans, que foi vice-presidente e chefe para Ásia do Goldman Sachs, tornou-se em agosto presidente da companhia chinesa de comércio eletrônico Alibaba.

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