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Twitter demitirá 336 pessoas apenas nesta semana

Intenção é fazer com que a rede social volte a ser mais rentável e deve custar até US$ 20 milhões em indenizações


	Mudanças: demissões equivalem a 8% do quadro de funcionários e devem custar até US$ 20 milhões
 (Leon Neal/AFP)

Mudanças: demissões equivalem a 8% do quadro de funcionários e devem custar até US$ 20 milhões (Leon Neal/AFP)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 13 de outubro de 2015 às 11h37.

São Paulo – Quando Jack Dorsey, co-fundador do Twitter, foi nomeado novo CEO da companhia na semana passada, ele prometeu grandes mudanças.

Mas ninguém esperava que a primeira delas chegaria tão cedo – e seria tão drástica: 336 funcionários serão demitidos nesta semana, o equivalente a 8% do quadro global da empresa.

A informação está em um documento enviado pela empresa à SEC – a CVM dos EUA.

Dorsey havia falado sobre a necessidade de mudar a estratégia da companhia, que vem perdendo usuários e valor de mercado.

Em teleconferência no segundo trimestre, a situação foi definida por ele como “inaceitável”.

Com as demissões, o Twitter terá de arcar com custos de indenizações de até US$ 20 milhões, além de ter de gastar outros US$ 15 milhões com reestruturação.

Apesar disso, as previsões para o terceiro trimestre são melhores.

Em julho, a empresa projetava uma receita de US$ 545 milhões e um ebtida ajustado de US$ 110 milhões.

Agora, a estimativa subiu para uma receita de US$ 560 milhões e um ebtida de US$ 115 milhões.

O otimismo com os números é uma maneira da companhia mostrar ao mercado que as demissões vão trazer uma rentabilidade maior ao negócio.

No entanto, os papéis da rede social caíram 6,8% na segunda-feira, depois da divulgação do relatório. 

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