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Tribunal de MG confirma demissão de executivos da Usiminas

Tribunal de Justiça do Estado manteve destituição de 3 altos executivos da Usiminas em julgamento que recusou recurso da Ternium

Bobina da Usiminas: saída dos executivos da empresa desencadeou uma briga societária (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2015 às 18h08.

São Paulo - O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais manteve a destituição de três altos executivos da Usiminas em julgamento nesta terça-feira, que recusou recurso apresentado pela Ternium, responsável pela indicação dos executivos.

Por dois votos a um, os desembargadores que avaliavam o caso confirmaram a demissão de Julián Eguren, ex-presidente-executivo da Usiminas, e dos diretores Paolo Bassetti e Marcelo Chara, ocorrida no fim de setembro passado.

A saída dos executivos da empresa, aprovada em reunião tumultuada do Conselho de Administração da Usiminas, desencadeou uma briga societária entre Ternium e Nippon Steel pelo controle da gestão da companhia e a abertura de litígios.

Segundo o tribunal, o desembargador Manoel dos Reis Morais afirmou que as auditorias internas realizadas na Usiminas em 2014 confirmaram as irregularidades no recebimento de valores pelos diretores, "o que gerou uma quebra de confiança junto aos grupos controladores".

"O magistrado ressaltou que sua decisão leva em conta o bem comum da companhia", afirmou o tribunal em comunicado à imprensa. O voto de Morais foi acompanhado pelo desembargador Cabral da Silva.

Segundo o tribunal mineiro, a Ternium ainda pode recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A Ternium afirmou em comunicado após a decisão que "lamenta" a decisão, afirmando que ela "permite a violação do acordo de acionistas". A companhia comentou ainda que vai considerar as opções "para defender seus direitos, a reputação dos executivos envolvidos e o seu interesse e de seus acionistas na Usiminas".

Representantes da Nippon Steel no Brasil não comentaram o assunto.

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Por dois votos a um, os desembargadores que avaliavam o caso confirmaram a demissão de Julián Eguren, ex-presidente-executivo da Usiminas, e dos diretores Paolo Bassetti e Marcelo Chara, ocorrida no fim de setembro passado.

A saída dos executivos da empresa, aprovada em reunião tumultuada do Conselho de Administração da Usiminas, desencadeou uma briga societária entre Ternium e Nippon Steel pelo controle da gestão da companhia e a abertura de litígios.

Segundo o tribunal, o desembargador Manoel dos Reis Morais afirmou que as auditorias internas realizadas na Usiminas em 2014 confirmaram as irregularidades no recebimento de valores pelos diretores, "o que gerou uma quebra de confiança junto aos grupos controladores".

"O magistrado ressaltou que sua decisão leva em conta o bem comum da companhia", afirmou o tribunal em comunicado à imprensa. O voto de Morais foi acompanhado pelo desembargador Cabral da Silva.

Segundo o tribunal mineiro, a Ternium ainda pode recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A Ternium afirmou em comunicado após a decisão que "lamenta" a decisão, afirmando que ela "permite a violação do acordo de acionistas". A companhia comentou ainda que vai considerar as opções "para defender seus direitos, a reputação dos executivos envolvidos e o seu interesse e de seus acionistas na Usiminas".

Representantes da Nippon Steel no Brasil não comentaram o assunto.

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