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Trabalhadores da Embraer suspendem greve e alegam intimidação da PM

Policiais teriam forçado funcionários a entrar na fábrica; de acordo com sindicato, Embraer ainda não ofereceu proposta nova de reajuste

Funcionários: trabalhadores reivindicam 6,37% de reajuste salarial, enquanto a empresa propõe apenas pela inflação, de 3,28% (Sindicato dos Metalúrgicos/Divulgação)
AB

Agência Brasil

Publicado em 25 de setembro de 2019 às 11h22.

Última atualização em 25 de setembro de 2019 às 11h28.

Os trabalhadores da Embraer , em São José dos Campos, interior paulista, suspenderam temporariamente a greve iniciada ontem (24). Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, a paralisação foi suspensa porque na manhã de hoje (25) funcionários do setor administrativo, teriam sido intimidados pela Polícia Militar e induzidos a entrar na fábrica.

A unidade da Embraer da Avenida Faria Lima produz aviões comerciais e está sendo vendida para a Boeing .

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De acordo com o sindicato, na noite de ontem houve uma reunião entre sindicato e empresa, mas a Embraer não apresentou proposta nova, entretanto exigiu o fim da greve.

Os trabalhadores reivindicam 6,37% de reajuste salarial, enquanto a empresa propõe apenas a inflação (3,28%) e retirada de direitos da Convenção Coletiva da categoria. O Sindicato defende a continuidade das negociações, desde que tenham avanços na proposta patronal.

"A truculência da PM a mando da empresa é um crime contra o direito à livre organização sindical e ao direito constitucional de greve. A paralisação foi suspensa, mas a luta dos trabalhadores continua e a greve pode voltar a qualquer momento", afirma o diretor do Sindicato, Herbert Claros.

A reportagem tentou falar com a Embraer, mas não conseguiu contato.

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