Trabalhadores da Ambev dão até abril para negociar piso
Companhia é pressionada para iniciar negociações para a unificação do piso salarial de suas operações no Brasil
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2014 às 16h26.
São Paulo - Trabalhadores da fabricante de bebidas Ambev deram prazo até meados de abril para a maior cervejaria da América Latina aceitar iniciar negociações para a unificação do piso salarial de suas operações no Brasil.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação (CNTA) não descarta possibilidade de greve se a empresa não aceitar iniciar negociações sobre o assunto. A entidade se reuniu na quarta-feira com representantes de pelo menos 12 entidades sindicais onde foi aprovado o prazo para a Ambev.
Os trabalhadores da Ambev querem um piso salarial nacional de 1.500 reais ante um valor mínimo atual que varia de 900 a 1.200 reais dependendo da região do país.
"Se não houver essa vontade por parte da Ambev, nós podemos iniciar uma grande mobilização nacional e não está descartada a possibilidade de greve, assim como também a possibilidade de começarmos uma campanha de boicote aos produtos da Ambev", disse em comunicado à imprensa o presidente da CNTA, Artur Bueno de Camargo.
A Ambev afirma que está aberta ao diálogo com os sindicados, incluindo a CNTA, "porém, de maneira individualizada, pois, acredita que essa é a melhor forma de assegurar o tratamento das peculiaridades locais das negociações junto aos sindicatos e aos trabalhadores das suas unidades".
A CNTA, que afirma ter entre seus membros nove federações de trabalhadores do setor, informou que a categoria tenta há cinco anos que a Ambev aceite discutir reivindicações em nível nacional e não individualmente com cada região onde tem operações no Brasil.
A reunião de quarta-feira coincidiu com a data-base dos funcionários da empresa no Estado de São Paulo, março. Os trabalhadores também cobram data-base unificada em setembro.
Às 14h42, as ações da Ambev exibiam alta de 2,04 por cento enquanto o Ibovespa tinha valorização de 2,39 por cento.
Matéria atualizada às 16h25min, para adicionar mais informações.
São Paulo - Trabalhadores da fabricante de bebidas Ambev deram prazo até meados de abril para a maior cervejaria da América Latina aceitar iniciar negociações para a unificação do piso salarial de suas operações no Brasil.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação (CNTA) não descarta possibilidade de greve se a empresa não aceitar iniciar negociações sobre o assunto. A entidade se reuniu na quarta-feira com representantes de pelo menos 12 entidades sindicais onde foi aprovado o prazo para a Ambev.
Os trabalhadores da Ambev querem um piso salarial nacional de 1.500 reais ante um valor mínimo atual que varia de 900 a 1.200 reais dependendo da região do país.
"Se não houver essa vontade por parte da Ambev, nós podemos iniciar uma grande mobilização nacional e não está descartada a possibilidade de greve, assim como também a possibilidade de começarmos uma campanha de boicote aos produtos da Ambev", disse em comunicado à imprensa o presidente da CNTA, Artur Bueno de Camargo.
A Ambev afirma que está aberta ao diálogo com os sindicados, incluindo a CNTA, "porém, de maneira individualizada, pois, acredita que essa é a melhor forma de assegurar o tratamento das peculiaridades locais das negociações junto aos sindicatos e aos trabalhadores das suas unidades".
A CNTA, que afirma ter entre seus membros nove federações de trabalhadores do setor, informou que a categoria tenta há cinco anos que a Ambev aceite discutir reivindicações em nível nacional e não individualmente com cada região onde tem operações no Brasil.
A reunião de quarta-feira coincidiu com a data-base dos funcionários da empresa no Estado de São Paulo, março. Os trabalhadores também cobram data-base unificada em setembro.
Às 14h42, as ações da Ambev exibiam alta de 2,04 por cento enquanto o Ibovespa tinha valorização de 2,39 por cento.
Matéria atualizada às 16h25min, para adicionar mais informações.