Negócios

Toyota tem primeiro vice-presidente não-japonês

A empresa também nomeou a primeira gerente executiva mulher e o primeiro diretor afro-americano


	Na direção: a Toyota também nomeou a primeira gerente executiva mulher e o primeiro diretor afro-americano
 (Divulgação)

Na direção: a Toyota também nomeou a primeira gerente executiva mulher e o primeiro diretor afro-americano (Divulgação)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 5 de março de 2015 às 16h36.

São Paulo - A Toyota Motor Corp., montadora japonesa, indicou o primeiro vice-presidente não japonês da companhia. Em quase oito décadas de história, é a primeira vez que a empresa tem um estrangeiro em seu quadro de diretores.

Didier Leroy, um francês de 57 anos, era responsável pelos negócios da montadora na Europa. Agora, ele se tornará vice-presidente de mercados desenvolvidos. A montadora pretende compreender melhor o mercado externo, responsável por mais de 83% de suas vendas. 

Aumentando ainda mais a diversidade no quadro de diretores, a empresa nomeou a primeira gerente executiva mulher e o primeiro diretor afro-americano.

A mudança não é apenas significativa para a Toyota, mas também para o Japão. No país, a grande parte dos altos postos é ocupada por homens japoneses.

Outra montadora japonesa que sinalizou um aumento na diversidade na diretoria foi a Honda. Em março do ano passado, o brasileiro de ascendência japonesa Issao Mizoguchi, de 54 anos, foi nomeado como um dos novos chefes de operação da fabricante japonesa.

Ele se tornou o primeiro estrangeiro não japonês a assumir tal posto. Ele trabalhava há quase 30 anos na unidade sul-americana da Honda.

Além disso, a companhia anunciou a entrada de uma mulher pela primeira vez em seu conselho. A especialista em tecnologia Hideko Kunii, de 66 anos, passou a fazer parte da diretoria da empresa.

Com o aumento da população e mudanças no cenário global, as empresas japonesas são pressionadas a aumentar a diversidade na gestão.

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, tem a missão de incluir mulheres em 30% dos cargos de liderança nas empresas até 2020. 

Acompanhe tudo sobre:AutoindústriaDiversificaçãoEmpresasEmpresas japonesasHondaIndústriaMontadorasMulheres executivasToyota

Mais de Negócios

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia

"Bar da boiadeira" faz investimento coletivo para abrir novas unidades e faturar R$ 90 milhões

Haier e Hisense lideram boom de exportações chinesas de eletrodomésticos em 2024