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Toyota tem lucro maior e eleva estimativas mesmo com recall

TÓQUIO (Reuters) - A Toyota Motor afirmou que seu maior recall poderá lhe custar até 2 bilhões de dólares neste trimestre, mas elevou sua perspectiva para o ano fiscal que termina em março, após superar as estimativas do terceiro trimestre. O recall de mais de 8 milhões de veículos devido a problemas no acelerador de […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.

TÓQUIO (Reuters) - A Toyota Motor afirmou que seu maior recall poderá lhe custar até 2 bilhões de dólares neste trimestre, mas elevou sua perspectiva para o ano fiscal que termina em março, após superar as estimativas do terceiro trimestre.

Com menos de dois meses para o fim do ano fiscal, a Toyota reduziu sua estimativa de prejuízo operacional para 20 bilhões de ienes (220 milhões de dólares), contra uma previsão anterior de 350 bilhões de ienes.

A estimativa de analistas era de prejuízo de 38 bilhões de ienes, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.

"Há mais dúvidas sobre a capacidade da Toyota de assegurar aos clientes a qualidade de seus carros", afirmou o gestor do fundo de equity HSBC GIF, em Hong Kong, Benedicte Mougeot. "Levando em conta que eles aumentaram o risco e reduziram a lucratividade, estaremos revisando nosso investimento."

A montadora japonesa afirmou que as novas estimativas para o atual ano fiscal levam em conta 100 bilhões de ienes em custos separados para o recall e outros 70 a 80 bilhões de ienes de perdas em vendas.

No período de outubro a dezembro, a empresa teve um lucro operacional de 189 bilhões de ienes, facilmente superando a estimativa de 99 bilhões de ienes de analistas, conforme a Thomson Reuters I/B/E/S. Foi o melhor lucro da montadora em seis trimestres.

A empresa elevou as estimativas de vendas globais para 7,18 milhões de veículos para este ano fiscal, de 7,03 milhões, e ainda ampliou a quantia de dinheiro que espera economizar com as medidas emergenciais tomadas no início do ano fiscal para 1,59 trilhão de ienes, ante 1,25 trilhão de ienes.

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