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Total tem lucro 7% menor no trimestre

A empresa informou que planeja um crescimento anual de 2,5%, em média, de sua produção entre 2012 e 2015

A empresa afirmou hoje que a produção no segundo trimestre vai ser pressionada pelos vazamentos no Mar do Norte e pelas operações na Nigéria, bem como pelas manutenções programadas (Eric Piermont/AFP/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2012 às 12h34.

Paris - A petrolífera Total divulgou um lucro de 3,66 bilhões de euros no primeiro trimestre deste ano, ante 3,95 bilhões de euros no mesmo período do ano passado, uma queda de 7%, porém em linha com as expectativas dos analistas. A receita da companhia foi de 51,17 bilhões de euros, comparada com 46,03 bilhões de euros no mesmo trimestre de 2011.

Já o lucro líquido ajustado foi de 3,07 bilhões de euros, abaixo dos 3,1 bilhões de euros registrados no ano passado, ainda assim em consonância com as projeções dos analistas da Dow Jones. A empresa justificou a queda de 1% no lucro líquido ajustado por causa da alienação de ativos, a perda de produção na Síria e a deterioração de seu desempenho em produtos químicos e refino.

A Total informou que planeja um crescimento anual de 2,5%, em média, de sua produção entre 2012 e 2015 e, mesmo que não tenha mencionado isso em seu comunicado nesta sexta-feira, mantém essa meta, disse um porta-voz, observando que o período de três anos vai permitir à companhia alcançar os resultados almejados.

No entanto, a empresa afirmou hoje que a produção no segundo trimestre vai ser pressionada pelos vazamentos no Mar do Norte e pelas operações na Nigéria, bem como pelas manutenções programadas.

Os alertas ocorrem em meio à tentativa da Total de estancar um vazamento na plataforma Elgin, no Mar do Norte. As ações da companhia despencaram no mês passado quando trabalhadores foram retirados do local e investidores ficaram preocupados que o incidente pudesse ser similar ao ocorrido no poço Macondo, no Golfo do México, que vazou petróleo durante meses e causou uma poluição que custou bilhões de dólares à BP.

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Já o lucro líquido ajustado foi de 3,07 bilhões de euros, abaixo dos 3,1 bilhões de euros registrados no ano passado, ainda assim em consonância com as projeções dos analistas da Dow Jones. A empresa justificou a queda de 1% no lucro líquido ajustado por causa da alienação de ativos, a perda de produção na Síria e a deterioração de seu desempenho em produtos químicos e refino.

A Total informou que planeja um crescimento anual de 2,5%, em média, de sua produção entre 2012 e 2015 e, mesmo que não tenha mencionado isso em seu comunicado nesta sexta-feira, mantém essa meta, disse um porta-voz, observando que o período de três anos vai permitir à companhia alcançar os resultados almejados.

No entanto, a empresa afirmou hoje que a produção no segundo trimestre vai ser pressionada pelos vazamentos no Mar do Norte e pelas operações na Nigéria, bem como pelas manutenções programadas.

Os alertas ocorrem em meio à tentativa da Total de estancar um vazamento na plataforma Elgin, no Mar do Norte. As ações da companhia despencaram no mês passado quando trabalhadores foram retirados do local e investidores ficaram preocupados que o incidente pudesse ser similar ao ocorrido no poço Macondo, no Golfo do México, que vazou petróleo durante meses e causou uma poluição que custou bilhões de dólares à BP.

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