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Toshiba sinaliza forte prejuízo operacional após escândalo

A Toshiba sinalizou que espera um grande prejuízo operacional no primeiro semestre do ano fiscal, na esteira de um escândalo contábil


	Toshiba: anúncio alimentou preocupações de que o grupo pode precisar de uma reestruturação mais drástica
 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

Toshiba: anúncio alimentou preocupações de que o grupo pode precisar de uma reestruturação mais drástica (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2015 às 15h51.

Tóquio - A Toshiba sinalizou nesta quinta-feira que espera um grande prejuízo operacional no primeiro semestre do ano fiscal, na esteira de um escândalo contábil avaliado em 1,3 bilhão de dólares.

Anúncio alimentou preocupações de que o grupo pode precisar de uma reestruturação mais drástica.

O cenário sombrio também adicionou pressão sobre a fabricante de produtos eletrônicos para decidir se processará a antiga administração de modo a evitar ações judiciais movidas por acionistas.

A Toshiba disse que o prejuízo operacional estaria aproximadamente alinhado com a perda de 90 bilhões de ienes (equivalentes a 741,11 milhões de dólares) que o jornal de negócios Nikkei publicou nesta quinta-feira.

A companhia também afirmou que planeja fazer uma baixa contábil de 70 bilhões de ienes envolvendo uma de suas subsidiárias.

A empresa divulgará os resultados detalhados do primeiro semestre no sábado.

Em um esforço para emergir do escândalo, o conglomerado que lida com negócios desde notebooks a energia nuclear anunciou no final de outubro a venda da divisão de sensores de imagem à Sony.

Mas a Toshiba tem um longo caminho a percorrer, uma vez que irregularidades contábeis inflaram os lucros em uma grande variedade de negócios do grupo.

É esperado que a empresa anuncie mais passos de reestruturação em áreas não lucrativas como eletrodomésticos e computadores pessoais, mais tarde este mês.

Fontes próximas ao assunto disseram que a Toshiba também está considerando processar ex-executivos, incluindo três antigos presidentes por causa de práticas contábeis da empresa.

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