Ternium sai da disputa por CSA, diz presidente
A Ternium já foi tida como uma das favoritas para comprar a CSA, devido aos ganhos de sinergia que poderia ter com sua controlada Usiminas
Da Redação
Publicado em 30 de abril de 2013 às 18h35.
São Paulo - O grupo siderúrgico Ternium , controlador da Usiminas, desistiu de comprar a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), usina localizada no Rio de Janeiro que foi colocada à venda pela controladora alemã ThyssenKrupp.
"Sobre o projeto CSA, deixe-me dizer que a Ternium não está mais participando do processo de venda da CSA, devido à diferença na percepção de valor e também por causa da situação da indústria", disse o presidente-executivo da Ternium, Daniel Novegil, em teleconferência com analistas nesta terça-feira, segundo áudio disponível no site da empresa.
A Ternium já foi tida como uma das favoritas para comprar a CSA, devido aos ganhos de sinergia que poderia ter com sua controlada Usiminas. Isso porque as placas de aço da CSA poderiam abastecer um laminador de tiras à quente da Usiminas em Cubatão (SP).
Outros grupos citados como interessados nos ativos da Thyssen nas Américas incluem a ArcelorMittal, a Nippon Steel e a brasileira CSN. A última teria apresentado este mês uma nova proposta pela Steel Americas, unidade da Thyssen que inclui, além da CSA, uma usina de laminação nos Estados Unidos, disse à Reuters uma fonte a par do assunto.
A Thyssen colocou a Steel Americas à venda no ano passado, mas vem enfrentando dificuldade para selar o destino das operações. Em dezembro, o grupo alemão fez uma baixa contábil de 3,6 bilhões de euros no valor da Steel Americas.
A CSA, com capacidade para produzir cerca de 5 milhões de toneladas de aço por ano, enfrentou uma série de problemas ambientais em sua implementação. A mineradora Vale é acionista minoritária do empreendimento, com 27 % de participação, e também reduziu o valor do investimento na companhia no quarto trimestre de 2012, em quase 600 milhões de dólares.
No começo deste ano, o presidente da Thyssen, Heinrich Hiesinger, disse esperar concluir as negociações para venda da Steel Americas até o fim de setembro. Não está claro ainda se a Vale continuaria como sócia da CSA após a mudança do acionista majoritário.
São Paulo - O grupo siderúrgico Ternium , controlador da Usiminas, desistiu de comprar a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), usina localizada no Rio de Janeiro que foi colocada à venda pela controladora alemã ThyssenKrupp.
"Sobre o projeto CSA, deixe-me dizer que a Ternium não está mais participando do processo de venda da CSA, devido à diferença na percepção de valor e também por causa da situação da indústria", disse o presidente-executivo da Ternium, Daniel Novegil, em teleconferência com analistas nesta terça-feira, segundo áudio disponível no site da empresa.
A Ternium já foi tida como uma das favoritas para comprar a CSA, devido aos ganhos de sinergia que poderia ter com sua controlada Usiminas. Isso porque as placas de aço da CSA poderiam abastecer um laminador de tiras à quente da Usiminas em Cubatão (SP).
Outros grupos citados como interessados nos ativos da Thyssen nas Américas incluem a ArcelorMittal, a Nippon Steel e a brasileira CSN. A última teria apresentado este mês uma nova proposta pela Steel Americas, unidade da Thyssen que inclui, além da CSA, uma usina de laminação nos Estados Unidos, disse à Reuters uma fonte a par do assunto.
A Thyssen colocou a Steel Americas à venda no ano passado, mas vem enfrentando dificuldade para selar o destino das operações. Em dezembro, o grupo alemão fez uma baixa contábil de 3,6 bilhões de euros no valor da Steel Americas.
A CSA, com capacidade para produzir cerca de 5 milhões de toneladas de aço por ano, enfrentou uma série de problemas ambientais em sua implementação. A mineradora Vale é acionista minoritária do empreendimento, com 27 % de participação, e também reduziu o valor do investimento na companhia no quarto trimestre de 2012, em quase 600 milhões de dólares.
No começo deste ano, o presidente da Thyssen, Heinrich Hiesinger, disse esperar concluir as negociações para venda da Steel Americas até o fim de setembro. Não está claro ainda se a Vale continuaria como sócia da CSA após a mudança do acionista majoritário.