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Em entrevista ao WSJ, Eike culpa até mapa astral por crise

Na primeira entrevista desde que seu império começou a ruir, empresário brasileiro desabafou: "eu sou o maior perdedor nessa história"

Eike Batista, CEO da EBX: estou comendo vidro (Jonathan Alcorn/ Bloomberg)

Daniela Barbosa

Publicado em 16 de setembro de 2013 às 11h57.

São Paulo - Pela primeira vez, desde que os problemas nas empresas X começaram a aparecer mais de um ano atrás, Eike Batista concedeu sua primeira entrevista. O empresário falou ao jornal americano Wall Street Journal, no último domingo, e desabafou: "tentei criar riqueza para todo o país e, sem dúvida, eu sou o maior perdedor nessa história".

Eike criticou o time de executivos que contratou para ajudá-lo na empreitada, que ele costumava chamar de "dream team". "Eu sou dono de um grande grupo e sozinho, eu não faço nada".

O empresário culpou seus ex-executivos pelo fracasso da OGX , alegando que ele era um empresário do setor de mineração e não tinha conhecimento profundo sobre a indústria de petróleo ."Eles me apresentavam relatórios brilhantes e me convenciam a fazer grandes investimentos", disse ao WSJ.

Eike também justificou o momento atual à má sorte. "Se você olhar para o meu mapa astrológico, esse período não foi favorável para mim. O bom momento? Ele já começou, literalmente, este mês", afirmou o empresário.

Sobre o investimento de 1 bilhão de dólares que ele precisa fazer na OGX, Eike afirmou que conseguiria fazer o aporte vendendo suas plataformas de petróleo. Segundo o empresário, ele provavelmente vai continuar com o controle da petroleira. Se não houver acordo, no entanto, o caso pode acabar na Justiça.

Otimista, o empresário também afirmou que muito de seus negócios estão mais saudáveis do que os investidores acreditam. “Lembra que eu costumava dizer os ativos eram à prova idiota? De alguma forma são, pois posso vendê-los, mesmo em um mercado maluco".

Eike terminou a entrevista citando uma frase do magnata africano Elon Musk, que costuma dizer que começar um negócio é como comer vidro.  "Eu estou comendo de vidro", disse.

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São Paulo - Pela primeira vez, desde que os problemas nas empresas X começaram a aparecer mais de um ano atrás, Eike Batista concedeu sua primeira entrevista. O empresário falou ao jornal americano Wall Street Journal, no último domingo, e desabafou: "tentei criar riqueza para todo o país e, sem dúvida, eu sou o maior perdedor nessa história".

Eike criticou o time de executivos que contratou para ajudá-lo na empreitada, que ele costumava chamar de "dream team". "Eu sou dono de um grande grupo e sozinho, eu não faço nada".

O empresário culpou seus ex-executivos pelo fracasso da OGX , alegando que ele era um empresário do setor de mineração e não tinha conhecimento profundo sobre a indústria de petróleo ."Eles me apresentavam relatórios brilhantes e me convenciam a fazer grandes investimentos", disse ao WSJ.

Eike também justificou o momento atual à má sorte. "Se você olhar para o meu mapa astrológico, esse período não foi favorável para mim. O bom momento? Ele já começou, literalmente, este mês", afirmou o empresário.

Sobre o investimento de 1 bilhão de dólares que ele precisa fazer na OGX, Eike afirmou que conseguiria fazer o aporte vendendo suas plataformas de petróleo. Segundo o empresário, ele provavelmente vai continuar com o controle da petroleira. Se não houver acordo, no entanto, o caso pode acabar na Justiça.

Otimista, o empresário também afirmou que muito de seus negócios estão mais saudáveis do que os investidores acreditam. “Lembra que eu costumava dizer os ativos eram à prova idiota? De alguma forma são, pois posso vendê-los, mesmo em um mercado maluco".

Eike terminou a entrevista citando uma frase do magnata africano Elon Musk, que costuma dizer que começar um negócio é como comer vidro.  "Eu estou comendo de vidro", disse.

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