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"Vivemos espasmos de investimentos", diz presidente da Telar

"Antes, fechávamos entre 6 e 10 novos contratos por ano. Agora sofremos para conseguir esses dois", conta o presidente da Telar

Obra do metrô: "Antes, fechávamos entre 6 e 10 novos contratos por ano. Agora sofremos para conseguir esses dois", afirma presidente da Telar (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2015 às 14h11.

São Paulo - Por muito pouco, a Villanova Engenharia não entrou para o grupo dos "sem contratos". Depois de dez meses sem nenhum novo serviço, a empresa conseguiu firmar dois novos contratos com a Prefeitura de São Paulo para reformar algumas escolas e um prédio antigo.

Mas isso não será suficiente para reverter uma queda de 40% no faturamento da empresa neste ano.

"Foi um ano muito difícil. Antes, fechávamos entre 6 e 10 novos contratos por ano. Agora sofremos para conseguir esses dois", diz o presidente da empresa, José Eduardo da Costa Freitas.

Segundo ele, muitas construtoras não estão conseguindo fechar nenhum novo projeto, saindo do setor ou fechando as portas.

"O mais complicado é que vamos perder uma mão de obra especializada e quando houver a retomada vamos ter de recomeçar do zero e formar novos profissionais."

Outra que foi salva em novembro foi a Telar Engenharia, que conseguiu um novo contrato com o Metrô de São Paulo para fazer acabamentos nas estações.

Mas, segundo o presidente da companhia, Marco Botter, esse serviço só terá retorno nas contas da empresa no segundo semestre de 2016. "Nosso faturamento deve cair em torno de 50% e teremos enorme prejuízo este ano. Temos vivido de espasmos de investimentos."

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São Paulo - Por muito pouco, a Villanova Engenharia não entrou para o grupo dos "sem contratos". Depois de dez meses sem nenhum novo serviço, a empresa conseguiu firmar dois novos contratos com a Prefeitura de São Paulo para reformar algumas escolas e um prédio antigo.

Mas isso não será suficiente para reverter uma queda de 40% no faturamento da empresa neste ano.

"Foi um ano muito difícil. Antes, fechávamos entre 6 e 10 novos contratos por ano. Agora sofremos para conseguir esses dois", diz o presidente da empresa, José Eduardo da Costa Freitas.

Segundo ele, muitas construtoras não estão conseguindo fechar nenhum novo projeto, saindo do setor ou fechando as portas.

"O mais complicado é que vamos perder uma mão de obra especializada e quando houver a retomada vamos ter de recomeçar do zero e formar novos profissionais."

Outra que foi salva em novembro foi a Telar Engenharia, que conseguiu um novo contrato com o Metrô de São Paulo para fazer acabamentos nas estações.

Mas, segundo o presidente da companhia, Marco Botter, esse serviço só terá retorno nas contas da empresa no segundo semestre de 2016. "Nosso faturamento deve cair em torno de 50% e teremos enorme prejuízo este ano. Temos vivido de espasmos de investimentos."

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