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Telecom Italia vai debater possível aliança com H3G

A Telecom Italia está sendo pressionada por uma dívida de 28 bilhões de euros e está buscando uma estratégia que a ajude a reverter a queda de margens na Itália


	O presidente do conselho da Telecom Italia, Franco Bernabe, está sendo pressionado por acionistas para entregar retornos mais altos para elevar o preço das ações do grupo
 (Alessandro Bianchi/Reuters)

O presidente do conselho da Telecom Italia, Franco Bernabe, está sendo pressionado por acionistas para entregar retornos mais altos para elevar o preço das ações do grupo (Alessandro Bianchi/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2013 às 08h26.

Milão - O conselho da Telecom Italia espera discutir uma possível aliança com a operação italiana do grupo Hutchinson Whampoa na próxima semana, disseram fontes com conhecimento direto da situação, numa nova tentativa de recuperar a companhia.

O presidente do conselho da Telecom Italia, Franco Bernabe, está sendo pressionado por acionistas para entregar retornos mais altos para elevar o preço das ações do grupo italiano, que está em mínimas históricas.

O plano do executivo para trazer um novo investidor fracassou no ano passado quando o maior acionista da companhia rejeitou uma injeção de 3 bilhões de euros no grupo por parte do magnata egípcio Naguib Sawiris.

Qualquer nova proposta envolvendo a deficitária unidade italiana da Hutchinson Whampoa, a H3G, deve estar em estágio informal, disseram as fontes.

"É provável que o assunto seja discutido na reunião do conselho de 11 de abril", disse uma fonte.

"Entretanto, não há oferta formal por parte da H3G e qualquer plano de integração deverá ser considerado como uma estratégia defensiva por parte de Bernabe, que arrisca ver seu mandato revogado, mais provavelmente quando seu período na função terminar no próximo ano", acrescentou.

A Telecom Italia e a Hutchison Whampoa, controlada pelo empresário Li Ka-Shing, não comentaram o assunto.

A Telecom Italia está sendo pressionada por uma dívida de 28 bilhões de euros e está buscando uma estratégia que a ajude a reverter a queda de margens na Itália e a desaceleração do crescimento no Brasil, onde controla a TIM.

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