Negócios

Apresentado por COCA-COLA BRASIL

Tecnologia impulsiona agenda sustentável na Coca-Cola

Para Flavia Neves, é fundamental que as empresas busquem soluções inovadoras. Mas sem mudar o modelo de negócios, não há como falar em sustentabilidade

A gerente de sustentabilidade da Coca-Cola Brasil fala sobre as iniciativas da empresa no fórum A Revolução do Novo (Julia Rodrigues/Divulgação)

A gerente de sustentabilidade da Coca-Cola Brasil fala sobre as iniciativas da empresa no fórum A Revolução do Novo (Julia Rodrigues/Divulgação)

Na segunda edição do fórum A Revolução do Novo, realizado por VEJA e EXAME na terça-feira 21 de março, em São Paulo, a gerente de sustentabilidade da Coca-Cola Brasil ressaltou a importância de mudar o modo de fazer negócio para gerar impactos positivos na sociedade.

Flavia participou da mesa sobre a “era da sustentabilidade”, ao lado de Guilherme Leal, co-presidente do conselho de administração da Natura, e Roberto Waack, presidente da Fundação Renova, que atua na recuperação ambiental da região de Mariana, em Minas Gerais, atingida pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco.

“A tecnologia pode ajudar a resolver os problemas sociais?”, perguntou a mediadora da mesa, Ana Luiza Herzog, editora de Exame, dando início ao debate. Leal disse acreditar que sim, mas que está ajudando muito pouco. “Há no Brasil muitas oportunidades para sermos inovadores na área, no entanto, ainda estamos apenas arranhando”, afirmou o co-presidente. Waack pontuou a necessidade de engajamento do alto escalão. “A mudança para um modelo de negócio pautado na sustentabilidade, na inovação, depende da visão da governança”, diz.

Segundo a gerente de sustentabilidade da Coca-Cola Brasil, a tecnologia ajuda a viabilizar projetos e soluções sustentáveis inovadoras, mas antes disso é preciso rever modelos de negócios passados. “Temos que fortalecer a agenda de sustentabilidade nas empresas para sermos mais fortes e competitivos”, afirmou.

A gerente citou iniciativas que já nasceram com a tecnologia como base. No pilar água, por exemplo, nesta semana, por ocasião do Dia Mundial da Água (celebrado em 22 de março), a Coca-Cola Brasil lançou um novo e grande programa que vai estimular iniciativas de acesso à agua.

O projeto, realizado em parceria com o Banco do Nordeste (BNB), prevê a formação de uma aliança com ONGs, empresas e instituições privadas e públicas e vai investir R$ 20 milhões em soluções focadas em comunidades rurais e urbanas no Norte e Nordeste até 2020. “A Coca-Cola, que tem a água como base de todos os seus produtos, não pode ignorar que existem no Brasil 12 milhões de pessoas que não têm acesso à agua. O desafio é grande, por isso, acreditamos ser fundamental a busca por soluções inovadoras, baseadas em cocriação, eficientes e escaláveis para o uso deste recurso.”, comentou Flavia.

Água é uma preocupação constante na Coca-Cola Brasil. A empresa já consegue devolver à natureza o dobro da água que consome em seus processos produtivos (entenda aqui). Outro recente caso, relacionando a eficiência hídrica em toda a cadeia produtiva, aconteceu com as cooperativas parceiras no Espírito Santo, estado que há três anos sofre com a falta de chuvas. “Nossos produtores de frutas para a marca Del Valle estavam com problemas devido ao estresse hídrico”, disse Flavia. “Buscamos parceria com a startup, que mensura a quantidade de água no campo”, explicou a gerente.

Com isso, as cooperativas conseguiram reduzir em 30% o uso de água na produção das frutas e a Coca-Cola Brasil pode continuar comprando dos mesmos parceiros. “Algo bom para ao meio ambiente, para a sociedade e para o nosso negócio”, afirmou a executiva. No vídeo abaixo, ela revela mais detalhes das novas iniciativas para acesso à água.

yt thumbnail
Acompanhe tudo sobre:a-revolucao-do-novoCoca-Colaeventos-exameSustentabilidade

Mais de Negócios

11 franquias mais baratas do que viajar para as Olimpíadas de Paris

Os planos da Voz dos Oceanos, nova aventura da família Schurmann para livrar os mares dos plásticos

Depois do Playcenter, a nova aposta milionária da Cacau Show: calçados infantis

Prof G Pod e as perspectivas provocativas de Scott Galloway

Mais na Exame