TAM justifica fevereiro fraco por conta do Carnaval em março

São Paulo – O mês de fevereiro não foi dos melhores para a TAM. A maior aérea do país perdeu a liderança do mercado doméstico para a Gol no mês de fevereiro. Segundo a empresa, fevereiro teve um reflexo da sazonal diminuição da participação de passageiros viajando a lazer, acentuado pelo carnaval que em março.

No mercado doméstico, que inclui os dados da Pantanal, a Tam registrou um crescimento de demanda de 1,5%, combinado a um aumento de 11,6% da oferta, comparado com fevereiro de 2010. Isso levou a uma queda da taxa de ocupação de 6,2 pontos percentuais, aos 62,8%.

No mercado internacional, a TAM teve aumento na demanda de 11,6% com um aumento na oferta de 12,1%, o que resultou numa queda de 0,3 pontos percentuais na taxa de ocupação, aos 77,2%. Nos voos internacionais operados por empresas aéreas brasileiras, a TAM alcançou 85,9% de participação de mercado em fevereiro. Nesse mesmo mercado, a empresa teve uma ligeira redução no yield (valor médio pago por um passageiro para voar um quilômetro) e no RASK (receita por assento quilômetro) em dólares comparados ao mês anterior.

Porém, não são motivos para assustar a empresa. “Os números apresentados estão em linha com nossas expectativas e a demanda de passageiros entre o Brasil e o exterior manteve-se forte”, afirma. “Estamos confiantes no potencial do mercado e reiteramos nossas estimativas de crescimento de oferta, além disso, iremos encerrar o ano com uma taxa de ocupação internacional de 83% na média do ano e no mercado doméstico entre 67,5% e 70%”, afirma a companhia.

Se por um lado o posto de líder no mês foi perdido, a TAM comemora outros resultados. “Atingimos nosso objetivo de maximização da receita líquida por assento no mercado doméstico”, diz a empresa. “O fato de o mês de fevereiro ter apresentado um mix mais forte de passageiros voando a negócios, possibilitou uma forte recuperação do yield, resultando no atingimento de nosso objetivo de maximização do RASK, que registrou aumento em relação ao mês anterior, pelo segundo mês consecutivo.”