Swiss Re mira resseguros do Brasil e México para crescer
A empresa identificou o Brasil e o México como dois dos seus cinco principais mercados para expandir crescimento nos próximos anos
Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2013 às 13h34.
São Paulo - A Swiss Re identificou o Brasil e o México como dois dos seus cinco principais mercados para expandir crescimento nos próximos anos - à medida que o crescimento econômico na Europa e na América do Norte diminui, disse Margo Preto, diretora de resseguro da América Latina da empresa.
O mercado de resseguros brasileiro é "muito competitivo" e a precificação está mais baixa do que em outros países, em parte devido ao fato de o Brasil não enfrentar frequentemente desastres naturais, ou climáticos, afirmou Black.
Em outros lugares da América Latina, a Swiss Re já estabeleceu uma presença sólida, como no México com a compra da Reseguros Alianza no fim da década de 1990.
O negócio no país tem registrado um crescimento constantemente baixo, mas Black disse que os planos são agora de elevar a atividade em um ritmo mais rápido. A Swiss Re também recebeu aprovação para montar um escritório na Colômbia.
O mercado de resseguros brasileiro está crescendo mais rápido que o de seguros, que, por sua vez, está avançando mais rápido que a economia, afirmou a executiva. "Há negócios suficientes para todo mundo", acrescentou.
O mercado brasileiro para resseguro premium totalizou R$ 2,85 bilhões em 2012, uma queda de 13% em relação a 2011, de acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep).
O número de empresas no mercado aumentou para 13, de oito, com a participação de mercado da IRB-Brasil Resseguros, controlada pelo governo brasileiro, recuando para 61%, de 63% no período.
A Swiss Re reportou prêmios de R$ 15,4 milhões desde que estabeleceu seus escritórios no Brasil em junho de 2012, após mudanças regulatórios.
Infraestrutura e classe média
Segundo Black, o Brasil oferece duas oportunidades importantes para crescimento nos investimentos em infraestrutura e na expansão da classe média.
O País realizará a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, que, segundo, a executiva, estão impulsionando os projetos de infraestruturas, apesar de haver oportunidades "além" desses eventos.
O governo brasileiro apresentou recentemente uma carteira de projetos que exigem cerca de US$ 235 bilhões em melhorias de infraestrutura, que são consideradas vitais para a economia do País, cujo crescimento desacelerou para 0,9% no ano passado, de 7,5% em 2010.
A estabilidade econômica durante os últimos 15 anos tirou milhões de brasileiros da pobreza, e a demanda do consumidor tem sido um importante motor do crescimento econômico.
Black afirmou que após as pessoas comprarem bens materiais, elas começam a olhar para outros produtos, como seguros de vida e de casa.
A executiva disse que acredita que a privatização do IRB será realizada depois de algumas tentativas frustradas na década passada. No entanto, ao contrário de 2001, quando a Swiss Re era um potencial candidato à oferta, Black acredita agora que os brasileiros irão liderar esse esforço e vê a participação da Swiss Re como improvável.
A indústria de resseguros no Brasil foi finalmente aberta à concorrência em 2008, após uma série de falsos começos, embora a IRB tenha permanecido sob controle estatal.
Houve uma agitação adicional em 2010, quando o governo impôs regras que efetivamente exigiam que as empresas estabelecessem subsidiárias locais com capital próprio, a fim de funcionarem adequadamente no mercado brasileiro.
A Swiss Re acredita agora que o mercado deve começar a se acalmar. "Eu gostaria de pensar que não haverá mais grandes surpresas", disse Black.
São Paulo - A Swiss Re identificou o Brasil e o México como dois dos seus cinco principais mercados para expandir crescimento nos próximos anos - à medida que o crescimento econômico na Europa e na América do Norte diminui, disse Margo Preto, diretora de resseguro da América Latina da empresa.
O mercado de resseguros brasileiro é "muito competitivo" e a precificação está mais baixa do que em outros países, em parte devido ao fato de o Brasil não enfrentar frequentemente desastres naturais, ou climáticos, afirmou Black.
Em outros lugares da América Latina, a Swiss Re já estabeleceu uma presença sólida, como no México com a compra da Reseguros Alianza no fim da década de 1990.
O negócio no país tem registrado um crescimento constantemente baixo, mas Black disse que os planos são agora de elevar a atividade em um ritmo mais rápido. A Swiss Re também recebeu aprovação para montar um escritório na Colômbia.
O mercado de resseguros brasileiro está crescendo mais rápido que o de seguros, que, por sua vez, está avançando mais rápido que a economia, afirmou a executiva. "Há negócios suficientes para todo mundo", acrescentou.
O mercado brasileiro para resseguro premium totalizou R$ 2,85 bilhões em 2012, uma queda de 13% em relação a 2011, de acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep).
O número de empresas no mercado aumentou para 13, de oito, com a participação de mercado da IRB-Brasil Resseguros, controlada pelo governo brasileiro, recuando para 61%, de 63% no período.
A Swiss Re reportou prêmios de R$ 15,4 milhões desde que estabeleceu seus escritórios no Brasil em junho de 2012, após mudanças regulatórios.
Infraestrutura e classe média
Segundo Black, o Brasil oferece duas oportunidades importantes para crescimento nos investimentos em infraestrutura e na expansão da classe média.
O País realizará a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, que, segundo, a executiva, estão impulsionando os projetos de infraestruturas, apesar de haver oportunidades "além" desses eventos.
O governo brasileiro apresentou recentemente uma carteira de projetos que exigem cerca de US$ 235 bilhões em melhorias de infraestrutura, que são consideradas vitais para a economia do País, cujo crescimento desacelerou para 0,9% no ano passado, de 7,5% em 2010.
A estabilidade econômica durante os últimos 15 anos tirou milhões de brasileiros da pobreza, e a demanda do consumidor tem sido um importante motor do crescimento econômico.
Black afirmou que após as pessoas comprarem bens materiais, elas começam a olhar para outros produtos, como seguros de vida e de casa.
A executiva disse que acredita que a privatização do IRB será realizada depois de algumas tentativas frustradas na década passada. No entanto, ao contrário de 2001, quando a Swiss Re era um potencial candidato à oferta, Black acredita agora que os brasileiros irão liderar esse esforço e vê a participação da Swiss Re como improvável.
A indústria de resseguros no Brasil foi finalmente aberta à concorrência em 2008, após uma série de falsos começos, embora a IRB tenha permanecido sob controle estatal.
Houve uma agitação adicional em 2010, quando o governo impôs regras que efetivamente exigiam que as empresas estabelecessem subsidiárias locais com capital próprio, a fim de funcionarem adequadamente no mercado brasileiro.
A Swiss Re acredita agora que o mercado deve começar a se acalmar. "Eu gostaria de pensar que não haverá mais grandes surpresas", disse Black.