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Supremo dos EUA bloqueia recurso da GM em processo por defeitos

A corte considerou que a falência da fabricante em 2009 não a protege das ações judiciais por peças defeituosas, cujas indenizações poderão custar milhões

GM: estima-se que uma falha no sistema de airbag causou aproximadamente 120 mortes (foto/Getty Images)
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AFP

Publicado em 24 de abril de 2017 às 14h11.

A Suprema Corte de Justiça dos Estados Unidos negou nesta segunda-feira à General Motors seu pedido de recurso sobre os processos milionários por peças defeituosas às quais são atribuídas centenas de mortes.

A Corte comentou sua decisão, e afirmou que a falência da GM em 2009 não a protege das ações judiciais por peças defeituosas, cujas indenizações poderão custar milhões à fabricante de veículos.

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Estima-se que uma falha em um interruptor de veículos da marca, que impedia o funcionamento do airbag, causou a morte de aproximadamente 120 pessoas, além de ter causado ferimentos graves.

A GM argumentou que sua venda após a falência de 2009 -pela qual o governo aprovou a compra de quase todos os seus ativos para criar uma "Nova GM"- a protege das responsabilidades judiciais de seu antecessor.

No entanto, aqueles que processam a companhia afirmam que a empresa é responsável pela conduta da "Velha GM" porque a empresa sabia do defeito antes da falência.

A Corte de Apelações decidiu em julho a favor dos demandantes da ação. Entre seus argumentos citou que as queixas dos consumidores começaram em 2002.

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