Stellantis quer ter frota 100% elétrica até 2038
Quarta maior empresa automotiva do mundo divulgou o planejamento estratégico para a próxima década em que pretende zerar as emissões de carbono
Companhia também declarou que, até o final desta década, quer que 100% das vendas na Europa sejam de veículos elétricos (Gonzalo Fuentes/Reuters)
11 de março de 2022, 16h14
A Stellantis, fusão da Fiat Chrysler com a PSA Peugeot Citroën, está com planos ambiciosos para os próximos anos. A direção da companhia anunciou o plano estratégico para 2030 e revelou que, nos próximos 16 anos, pretende reduzir a zero as emissões de carbono.
Para chegar à essa realidade, na qual não existirão mais carros à combustão, a Stellantis anunciou uma meta de reduzir em até 50% as emissões de carbono nos próximos oito anos.
“Queremos que 100% das vendas na Europa e 50% das vendas nos Estados Unidos sejam de veículos elétricos a bateria (BEVs) até o final desta década. Planejamos ter mais de 75 BEVs e atingir vendas globais anuais de BEVs de cinco milhões de veículos até 2030”, declarou Carlos Tavares, CEO da Stellantis.
A estratégia é global, portanto, inclui o Brasil. Por aqui, a Stellantis já anunciou que vem estudando a fabricação de um veículo híbrido, movido à eletricidade e etanol e que, até 2025, pretende lançar uma nova marca do grupo no país que se juntará a nomes conhecidos como Jeep, Peugeot, Citroen, Fiat e Chrysler.
No mesmo anúncio em que apresentou a nova estratégia, a Stellantis também divulgou o lançamento de um novo SUV da marca Jeep, totalmente elétrico. O futuro Jeep elétrico ainda não tem nome, mas tem a previsão de chegar às lojas em 2023. Fora isso, também anunciou a prévia de uma nova picape elétrica.
Em 2021, quando aconteceu a fusão com a Peugeout, a Fiat encerrava um ano ruim, em que as vendas caíram 22% e o faturamento outros 20%. A união, inclusive, foi motivada para fazer frente à transição da indústria automotiva para a eletricidade.
Para os próximos anos, porém, a Stellantis está otimista. “Dobraremos nossa Receita Líquida até 2030 e manteremos margens de Lucro Operacional Ajustado de dois dígitos ao longo da década”, declarou o CEO no anúncio do novo plano.
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