Negócios

Standard & Poor's pode rebaixar a TAM

Agência de classificação de risco coloca a dívida da empresa aérea em perspectiva negativa

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.

A agência de classificação de risco Standard & Poor´s colocou a dívida da TAM em perspectiva negativa devido à fraca demanda do setor aéreo. Os ratings (avaliações de risco) da empresa poderão ser rebaixados nos próximos meses. A nota em escala global da TAM é BB-.

A S&P afirmou que espera que os resultados financeiros da companhia para os próximos trimestres de 2009 continuem fracos devido à desaceleração da economia brasileira, que tem prejudicado bastante o setor de transporte aéreo.

A demanda doméstica por transporte aéreo de passageiros declinou neste primeiro trimestre de 2009 em relação ao mesmo período do ano passado, refletindo o momento de crise no país. Mesmo com um cenário desfavorável, a companhia adquiriu novas aeronaves no final de 2008, o que contribuiu para uma menor rentabilidade e um enfraquecimento de caixa considerável.

As taxas de ocupação no cenário internacional são mais satisfatórias para a companhia. No entanto, as previsões da agência também são cautelosas. “Acreditamos que o ambiente operacional negativo em geral continuará colocando pressões sobre a rentabilidade e fluxos de caixa da TAM em 2009”.

De acordo com a Standard & Poor´s, apesar da tendência negativa, as reservas de caixa da empresa estão sólidas o suficiente para suportar as adversidades do mercado.

Um fator relevante que pode alavancar as taxas de ocupação da companhia é a queda ainda maior nos preços dos combustíveis neste ano.
 

Porém, sem a evolução das condições do mercado e o conseqüente fortalecimento do caixa, a S&P considera a redução dos ratings.
 

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

Sentimentos em dados: como a IA pode ajudar a entender e atender clientes?

Como formar líderes orientados ao propósito

Em Nova York, um musical que já faturou R$ 1 bilhão é a chave para retomada da Broadway

Empreendedor produz 2,5 mil garrafas de vinho por ano na cidade

Mais na Exame