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Spotify registra queixa antitruste na UE contra Apple

Denúncia alega que companhia norte-americana limita injustamente rivais em benefício da Apple Music

Spotify: empresa reclamou de taxas impostas a usuários da Apple Store para compra de app (Lucas Jackson/Reuters)

Spotify: empresa reclamou de taxas impostas a usuários da Apple Store para compra de app (Lucas Jackson/Reuters)

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Reuters

Publicado em 13 de março de 2019 às 10h41.

Última atualização em 13 de março de 2019 às 11h57.

Bruxelas - A Spotify apresentou uma queixa aos reguladores antitruste da União Européia contra a Apple, alegando que a companhia norte-americana limita injustamente rivais.

A Spotify, que iniciou operações um ano após a chegada do iPhone em 2007, informou nesta quarta-feira que o controle da App Store pela Apple privou os consumidores de fornecedores rivais de streaming de áudio para o benefício da Apple Music, que começou a operar em 2015.

A reclamação da Spotify, registrada na Comissão Européia na segunda-feira, é contra uma taxa de 30 por cento que a Apple cobra dos provedores de serviços baseados em conteúdo para usarem o sistema de compras no aplicativo da Apple (IAP).

Horacio Gutierrez, diretor jurídico da Spotify, disse que a empresa foi pressionada a usar o sistema de cobrança em 2014, e depois foi forçada a aumentar a mensalidade dos usuários de 9,99 para 12,99 euros, exatamente enquanto a Apple Music era lançada com preço inicial 9,99 antes cobrado pela Spotify.

A Spotify então interrompeu o uso do sistema IAP da Apple, o que fez com que os usuários da empresa só pudessem atualizar o serviço para um pago por vias indiretas, como um notebook.

Sob as regras da App Store, disse a Spotify, os aplicativos baseados em conteúdo não podem incluir botões ou links externos para páginas com informações de produção, descontos ou promoções e enfrentam dificuldades para corrigir bugs. Tais restrições não se aplicam aos telefones Android, afirmou.

"Promoções são essenciais para nossos negócios. É assim que conseguimos converter usuários gratuitos para pagos", disse Gutierrez.

"Temos confiança na análise econômica que enviamos à Comissão, que indica que teríamos nos saído muito melhor do que saímos até agora", acrescentou.

(Por Philip Blenkinsop)

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