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SPFW deve gerar até R$ 2 bilhões em negócios

Volume é três vezes maior que o estimado para o mesmo evento feito na capital carioca

EXAME.com (EXAME.com)

Tatiana Vaz

Publicado em 24 de janeiro de 2012 às 17h25.

São Paulo – Com os olhos ávidos por moda voltados inteiramente para ele desde quinta, o São Paulo Fashion Week termina hoje com uma estimativa bem otimista para os empresários e profissionais do setor: cerca de dois bilhões de reais em volume de vendas deverão ser gerados pelo evento durante o ano.

“Os negócios não são fechados durante o evento, claro, mas o SPFW gera um efeito vitrine compensador para os investidores, já que ele é o ponta pé para a conclusão de negócios entre executivos do ramo”, diz Clóvis Ferratoni, professor de moda e mercado do Senac São Paulo.
Para se ter ideia da importância do evento para o setor, o volume estimado de negócios do evento equivale a quase 5% de todo volume de vendas gerado pela cadeia têxtil no Brasil.

A cifra é bem maior que a gerada pelo evento similar feito na capital carioca, reduto tradicional dos profissionais do setor. A estimativa é que o Fashion Week do Rio de Janeiro impulsione pouco mais de 30% deste volume total.

“As características regionais, as exigências de moda dos cariocas e o fato de São Paulo concentrar mais recursos contribuem para isso”, afirma Ferratoni. O professor acredita que a tendência é que outros pólos de moda, com cadeias inteiras de produção, sejam cada vez mais regionalizados. “E deixem a moda brasileira mais interessante.”

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“Os negócios não são fechados durante o evento, claro, mas o SPFW gera um efeito vitrine compensador para os investidores, já que ele é o ponta pé para a conclusão de negócios entre executivos do ramo”, diz Clóvis Ferratoni, professor de moda e mercado do Senac São Paulo.
Para se ter ideia da importância do evento para o setor, o volume estimado de negócios do evento equivale a quase 5% de todo volume de vendas gerado pela cadeia têxtil no Brasil.

A cifra é bem maior que a gerada pelo evento similar feito na capital carioca, reduto tradicional dos profissionais do setor. A estimativa é que o Fashion Week do Rio de Janeiro impulsione pouco mais de 30% deste volume total.

“As características regionais, as exigências de moda dos cariocas e o fato de São Paulo concentrar mais recursos contribuem para isso”, afirma Ferratoni. O professor acredita que a tendência é que outros pólos de moda, com cadeias inteiras de produção, sejam cada vez mais regionalizados. “E deixem a moda brasileira mais interessante.”

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