EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.
A nova fábrica de cigarros que a Souza Cruz vai inaugurar no dia 25 de abril próximo em Cachoeirinha, na Grande Porto Alegre, custou 200 milhões de reais e, não fossem os problemas com o contrabando de cigarros e a pirataria, ela teria o dobro do tamanho.
A informação foi dada ontem, em Porto Alegre, pelo presidente da empresa, Flávio de Andrade. Mesmo assim, esta será a terceira maior fábrica de todo o grupo British American Tobacco, principal acionista da Souza Cruz, no mundo. A fábrica terá capacidade para produzir 30 bilhões de cigarros por ano. Como o projeto é modular, permite ampliações rápidas. A produção poderá chegar a 45 bilhões de cigarros por ano até 2005.
Se o contrabando for reduzido, poderemos dobrar a produção inicial , diz Andrade. Segundo ele, o comércio informal responde hoje por 35% do mercado brasileiro de cigarros. O avanço da informalidade tem reflexos nos números da Souza Cruz, cujo faturamento caiu à metade desde 1999, passando de 6 para 3 bilhões de reais. O lucro, porém, vem crescendo. No ano passado foi de 960 milhões de reais.