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Sony Mobile prevê investir R$ 250 mi no Brasil em 2015

Apostando na abertura de lojas próprias e em novos modelos de smartphones, a Sony Mobile prevê investir neste ano R$ 250 milhões no Brasil

Xperia M4 Aqua: "o smartphone continua sendo objeto de desejo", disse Ricardo Junqueira, presidente da Sony Mobile Brasil (Divulgação/Sony)
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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2015 às 17h10.

Rio de Janeiro - A Sony Mobile pretende investir 250 milhões de reais no Brasil em 2015, volume estável frente ao ano passado, apostando na abertura de lojas próprias e em novos modelos à prova d'água diante de previsão de continuidade da alta do mercado de smartphones no país.

Segundo Ricardo Junqueira, presidente da Sony Mobile Brasil, apesar do ambiente macroeconômico deteriorado, a previsão é de continuidade do forte crescimento nas vendas de celulares inteligentes no Brasil pelo setor, na ordem de 50 a 60 por cento este ano.

"O smartphone continua sendo objeto de desejo, e apesar da desaceleração econômica, o nível de desemprego ainda é baixo", disse o executivo.

Ele acrescentou que os consumidores, em média, trocam de celular anualmente e que o setor ainda não sentiu impacto da estagnação da economia do país.

Segundo os últimos dados disponíveis, a venda de celulares inteligentes subiu 49 por cento no Brasil entre julho e setembro de 2014 frente ao mesmo período de 2013, para 15,1 milhões de unidades, de acordo com a consultoria IDC Brasil.

A Sony Mobile já percebeu continuidade do forte avanço do mercado no primeiro trimestre, sendo que em 2014 a empresa teve alta de mais de 70 por cento no faturamento no país, uma das maiores taxas da empresa no mundo.

A companhia lança na principal feira de telecomunicações do mundo, a Mobile World Congress, que começa nesta segunda-feira em Barcelona, dois novos modelos, o Xperia M4 Aqua e o Xperia Z4 Tablet. Ambos são à prova d'água, característica que faz sucesso entre os consumidores brasileiros, disse Junqueira.

Os investimentos no Brasil este ano serão destinados marketing e pesquisa e desenvolvimento de produto, entre outras áreas. A marca pretende continuar focando em aparelhos mais caros e afirma ser a terceira em participação de mercado, disse Junqueira, após as líderes Apple e Samsung.

Os investimentos também incluem valores destinados a triplicar este ano o número de lojas próprias e quiosques em shoppings centers, que atualmente somam 13 no país. A estratégia é complementar com essas lojas a venda de smartphones feita por meio das operadoras e dos varejistas.

"O objetivo é expor melhor a linha de produtos, tanto de smartphones como de tablets e acessórios", disse o executivo. A previsão é que as lojas sejam abertas em Rio de Janeiro e São Paulo, mas a empresa considera inaugurar unidades em outras cidades.

Chinesas

Junqueira declarou que a expectativa de desembarque no Brasil de aparelhos da Xiaomi, maior companhia chinesa de smartphones, no primeiro semestre não assusta a Sony Mobile.

"Não vemos as chinesas como concorrentes diretas, porque nos posicionamos de maneira mais premium, com portfolio forte no segmento acima de 1 mil reais", disse Junqueira.

Ainda não está claro qual o perfil de aparelhos que a Xiaomi pretende trazer ao Brasil. A companhia disse em fevereiro que está perto de fazer acordo com um parceiro para fabricação de seus aparelhos no país, o que permitirá à empresa contornar impostos de importação.

São Paulo -- A Ericsson divulgou, nesta semana, seu estudo anual Mobility Report, que faz um diagnóstico da internet móvel e da telefonia celular ao redor do mundo. Essa edição mais recente do relatório mostra que, em poucos anos, vai ser difícil encontrar alguém que não tenha um smartphone. Veja os números mais importantes dessa pesquisa.
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