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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h40.
Por 3 bilhões de dólares em dinheiro e o compromisso de assumir 1,9 bilhão em dívidas a Sony ganhou da Time Warner nesta segunda-feira (13/9) a corrida pelos estúdios Metro-Goldwyn-Mayer (MGM). A quase octogenária MGM era uma das últimas empresas de Hollywood ainda livres do controle de grandes corporações.
A gigante japonesa finalmente obteve êxito na formação de um consórcio de investidores que inclui Providence Equity Partners, Texas Pacific Group, DLJ Merchant Banking Partners (braço do Credit Suisse First Boston) e, ainda não confirmada, a Comcast, maior empresa americana de cabo.
De acordo com o jornal americano The Wall Street Journal desta terça-feira, a Sony está envolvida numa campanha para que seus negócios de conteúdo e hardware caminhem juntos, algo que vem tentando fazer desde que adquiriu a Columbia Pictures na década de 80. Se for confirmada (os executivos da MGM devem recomendar o negócio ao conselho até 27/9), a compra dará à empresa acesso à maior videoteca da indústria americana do cinema, criando um catálogo de 8 mil títulos que poderá veicular em novas tecnologias de entretenimento, como a próxima geração de DVD players (leia reportagem de EXAME sobre a Sony).
A MGM fatura cerca de 400 milhões de dólares ao ano relançando títulos antigos para DVD ou licenciando-os para exibição em TV.