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Sodexo eleva previsão de lucros e estabelece meta de custos

A Sodexo também disse a investidores que estava elevando o pagamento de dividendos para 22,2 por cento a 2,20 euros por ação


	O presidente-executivo da Sodexo, Michel Landel: "as tendências gerais continuam sólidas em nossos negócios"
 (REUTERS/Charles Platiau)

O presidente-executivo da Sodexo, Michel Landel: "as tendências gerais continuam sólidas em nossos negócios" (REUTERS/Charles Platiau)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2015 às 10h14.

Paris - O grupo francês de gestão de serviços de alimentação Sodexo divulgou na quinta-feira mais um aumento nas vendas e lucros anuais e que venceu novos grandes contratos, além de dizer que embarcou em uma nova rodada de cortes de custos.

A Sodexo também disse a investidores que estava elevando o pagamento de dividendos para 22,2 por cento a 2,20 euros por ação e que vai gastar 300 milhões de euros em um programa de recompra de ações, levando à valorização de mais de 9 por cento de suas ações nas operações desta quinta-feira.

"As tendências gerais continuam sólidas em nossos negócios, apesar de um clima econômico extremamente volátil", disse o presidente-executivo da companhia, Michel Landel, em uma teleconferência de resultados.

Landel citou a desaceleração no Brasil, e uma "hesitante" recuperação na Europa, e os preços menores das commodities que têm atingido os setores de mineração e petróleo e gás.

Tendo vencido alguns novos e grandes contratos de gestão de instalações, a Sodexo disse que está intensificando medidas de cortes de custos, mirando reduzir 200 milhões de euros de custos anuais até o ano fiscal de 2018. Ao mesmo tempo, o grupo vai registrar 200 milhões de euros em custos excepcionais nos próximos 18 meses.

Os cortes de custos de 170 milhões de euros ajudaram a elevar os lucros operacionais antes de fatos extraordinários em 11,9 por cento a taxas de câmbio constantes, a 1,143 bilhão de euros no ano encerrado em 31 de agosto, superando a expectativa do grupo de um aumento de 10 por cento.

A receita teve alta de 2,6 por cento a taxas de câmbio constantes e 10 por cento a 19,815 bilhões de euros, graças a contratos de gestão de instalação conseguidos na Grã-Bretanha e na América do Norte.

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