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Sindicato da PT exige que assembleia trate reversão de fusão

Entidade afirmou que falta informação para que os acionistas tomem uma decisão sobre a venda dos ativos portugueses controlados pelo grupo brasileiro

Sindicato: entidade afirmou que falta informação para que os acionistas tomem uma decisão sobre a venda dos ativos portugueses controlados pelo grupo brasileiro (Hugo Correia/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2015 às 13h27.

Lisboa - O Sindicato dos Trabalhadores da Portugal Telecom (STPT) exigiu que a assembleia geral de acionistas da Portugal Telecom SGPS delibere sobre a possibilidade de reversão da fusão da companhia com a Oi .

A entidade afirmou ainda nesta quinta-feira que falta informação para que os acionistas tomem uma decisão sobre a venda dos ativos portugueses controlados pelo grupo brasileiro.

O STPT, que tem defendido o fim da fusão das duas empresas, afirmou, em comunicado, que "os acionistas, os trabalhadores e os clientes não podem ser de novo enganados", e quer uma reunião com o órgão regulador do mercado português, CMVM, pois afirma estar preocupado com falta de informações aos votantes.

"O STPT considera ainda que na próxima assembleia os acionistas possam se pronunciar e decidir sobre a possibilidade da reversão do processo de fusão, porque esta teve pressupostos que atualmente já não se verificam", afirmou a entidade.

Na segunda-feira, os acionistas da PT SGPS adiaram uma importante assembleia para 22 de janeiro, complicando a venda dos ativos portugueses da Oi aos franceses da Altice e lançando dúvidas sobre o projeto de fusão Oi-Portugal Telecom.

A proposta de suspensão da assembleia, aprovada por 90 por cento dos votos expressos na última segunda-feira, não incluiu a adição de novos pontos para serem deliberados em 22 de janeiro.

Mas o presidente-executivo da PT SGPS afirmou que um conjunto de acionistas com 2 por cento da empresa pode pedir o debate de outros pontos e nessa altura caberá ao presidente da mesa da assembleia decidir sobre a inclusão deles.

"O STPT continua a considerar que não existe informação que permita aos acionistas formar opinião fundamentada para decidir sobre a venda da PT Portugal (ativos portugueses da Oi)", afirmou a entidade.

O sindicato quer ainda que os acionistas tenham informação sobre se existe descumprimento da Oi, ao pretender vender a PT Portugal, tendo em conta o contrato inicial da fusão.

O STPT fez referência à carta do ex-presidente-executivo da Portugal Telecom Henrique Granadeiro publicada na edição desta quinta-feira no português Diário Económico. Segundo o sindicato, a carta "torna mais necessária a análise e discussão da continuidade da fusão na assembleia".

Na carta, Granadeiro afirma que "é legítimo à PT SGPS denunciar o acordo de fusão porque no caso de virem a ser aprovados pela CVM os acordos definitivos, a participação da PT SGPS ficará muito aquém da participação mínima (36,6 por cento) definido na assembleia que aprovou o aumento de capital".

A carta de Granadeiro foi dirigida à CMVM e a António Menezes Cordeiro, presidente da mesa da assembleia de acionistas da Portugal Telecom.

Às 12h42, as ações da PT SGPS exibiam alta de 0,6 por cento, em Lisboa, enquanto os papéis da Oi mostravam ganho de 0,2 por cento, em São Paulo.

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Lisboa - O Sindicato dos Trabalhadores da Portugal Telecom (STPT) exigiu que a assembleia geral de acionistas da Portugal Telecom SGPS delibere sobre a possibilidade de reversão da fusão da companhia com a Oi .

A entidade afirmou ainda nesta quinta-feira que falta informação para que os acionistas tomem uma decisão sobre a venda dos ativos portugueses controlados pelo grupo brasileiro.

O STPT, que tem defendido o fim da fusão das duas empresas, afirmou, em comunicado, que "os acionistas, os trabalhadores e os clientes não podem ser de novo enganados", e quer uma reunião com o órgão regulador do mercado português, CMVM, pois afirma estar preocupado com falta de informações aos votantes.

"O STPT considera ainda que na próxima assembleia os acionistas possam se pronunciar e decidir sobre a possibilidade da reversão do processo de fusão, porque esta teve pressupostos que atualmente já não se verificam", afirmou a entidade.

Na segunda-feira, os acionistas da PT SGPS adiaram uma importante assembleia para 22 de janeiro, complicando a venda dos ativos portugueses da Oi aos franceses da Altice e lançando dúvidas sobre o projeto de fusão Oi-Portugal Telecom.

A proposta de suspensão da assembleia, aprovada por 90 por cento dos votos expressos na última segunda-feira, não incluiu a adição de novos pontos para serem deliberados em 22 de janeiro.

Mas o presidente-executivo da PT SGPS afirmou que um conjunto de acionistas com 2 por cento da empresa pode pedir o debate de outros pontos e nessa altura caberá ao presidente da mesa da assembleia decidir sobre a inclusão deles.

"O STPT continua a considerar que não existe informação que permita aos acionistas formar opinião fundamentada para decidir sobre a venda da PT Portugal (ativos portugueses da Oi)", afirmou a entidade.

O sindicato quer ainda que os acionistas tenham informação sobre se existe descumprimento da Oi, ao pretender vender a PT Portugal, tendo em conta o contrato inicial da fusão.

O STPT fez referência à carta do ex-presidente-executivo da Portugal Telecom Henrique Granadeiro publicada na edição desta quinta-feira no português Diário Económico. Segundo o sindicato, a carta "torna mais necessária a análise e discussão da continuidade da fusão na assembleia".

Na carta, Granadeiro afirma que "é legítimo à PT SGPS denunciar o acordo de fusão porque no caso de virem a ser aprovados pela CVM os acordos definitivos, a participação da PT SGPS ficará muito aquém da participação mínima (36,6 por cento) definido na assembleia que aprovou o aumento de capital".

A carta de Granadeiro foi dirigida à CMVM e a António Menezes Cordeiro, presidente da mesa da assembleia de acionistas da Portugal Telecom.

Às 12h42, as ações da PT SGPS exibiam alta de 0,6 por cento, em Lisboa, enquanto os papéis da Oi mostravam ganho de 0,2 por cento, em São Paulo.

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