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Shell deve investir até US$ 6 bi por ano até 2020 em águas profundas

Empresa arrematou nesta quinta-feira quatro novos blocos de exploração em águas profundas nas bacias de Campos e Potiguar

Shell: segundo a empresa, o negócio está a caminho de gerar um fluxo de caixa anual entre US$ 6 bilhões e US$ 7 bilhões por ano até 2020 (Neil Hall/Reuters)

Shell: segundo a empresa, o negócio está a caminho de gerar um fluxo de caixa anual entre US$ 6 bilhões e US$ 7 bilhões por ano até 2020 (Neil Hall/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de março de 2018 às 20h04.

São Paulo - A Shell Brasil Petróleo, subsidiária da Royal Dutch Shell PLC, planeja investir entre US$ 5 bilhões e US$ 6 bilhões por ano até 2020 na exploração de petróleo em águas profundas no mundo, informou nesta quinta-feira, 29, a empresa após participar da 15ª Rodada de Licitações de Petróleo e Gás Natural promovido pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A empresa arrematou nesta quinta-feira quatro novos blocos de exploração em águas profundas nas bacias de Campos e Potiguar, elevando sua presença no País para 18 blocos.

A empresa arrematou um bloco sozinha e três em conjunto com a Chevron Brasil, Petrobras e Petrogal Brasil. Dos blocos adquiridos hoje, a Shell operará dois.

A parte referente à empresa equivale a um bônus de assinatura total de US$ 70 milhões (R$ 235 milhões).

"Continuamos demonstrando nosso compromisso com o crescimento de nossa produção no Brasil e nossa forte crença do valor de recursos de águas profundas traz para nosso portfólio global", destacou o diretor de Upstream da Shell, Andy Brown. "Esta rodada de licitações oferece um potencial significativo para descobertas adicionais em águas profundas", ressaltou.

Segundo a empresa, o negócio está a caminho de gerar um fluxo de caixa anual entre US$ 6 bilhões e US$ 7 bilhões por ano até 2020.

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