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Sharp comecará produção de nova geração de telas até 2017

Empresa espera que a inovação compense no longo prazo enquanto tenta recuperar suas finanças


	Sharp: nova tela usa menos energia e pode aguentar temperaturas mais extremas
 (David Becker/Getty Images)

Sharp: nova tela usa menos energia e pode aguentar temperaturas mais extremas (David Becker/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2014 às 12h56.

Tóquio - A Sharp disse que vai começar a produção em massa de um novo tipo de telas de última geração com a Pixtronix, unidade da Qualcomm, a partir de 2017, esperando que a inovação compense no longo prazo enquanto tenta recuperar suas finanças.

A Qualcomm e a Sharp disseram que a nova tela, chamada MEMS-IGZO devido à tecnologia de tela, usa menos energia e pode aguentar temperaturas mais extremas do que as de cristal líquido (LCD) usadas na maioria dos smartphones e tablets.

"O LCD está realmente encontrando limites em muitas coisas. Podemos ir além e essa é a primeira geração desta tecnologia", disse Gred Heinzinger, vice-presidente sênior da divisão de licenciamento de tecnologia da Qualcomm e presidente da Pixtronix, em coletiva no escritório da Sharp nesta sexta-feira.

A Sharp espera que tecnologias inovadoras de telas possam sustentar sua recuperação de um maciço prejuízo líquido de 545,4 bilhões de ienes (5,34 bilhões de dólares) até março de 2013, com as telas respondendo por quase 50 por cento do lucro operacional.

Os painéis MEMS-IGZO, que usam um obturador de alta velocidade para exibir imagens, tem cores mais nítidas do que telas de LCD por não necessitarem de um filtro de cor, permitindo a passagem de mais iluminação da luz de fundo.

A Sharp disse vai vender a nova tecnologia para montadoras e fabricantes de dispositivos industriais, smartphones e tablets, e tem como meta começar a produção em massa em 2017.

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