Negócios

Serviços da Telefônica passam a se chamar Vivo

Serviços de telefonia fixa, Internet e TV por assinatura mudam de nome a partir de abril

Neste primeiro momento, a principal mudança será no nome dos serviços (LIA LUBAMBO/EXAME)

Neste primeiro momento, a principal mudança será no nome dos serviços (LIA LUBAMBO/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de março de 2012 às 12h19.

São Paulo - A Telefônica divulgou em seu site nesta sexta-feira, 2, a mudança do nome de seus serviços de telefonia fixa, Internet e TV por assinatura no Brasil para “Vivo”. O fato já era especulado no mercado antes mesmo do grupo espanhol adquirir 100% da Vivo, no final de 2010. A novidade é que agora a alteração das marcas é oficial e já tem data para acontecer: 15 de abril próximo.

A partir desse dia, o serviço de telefonia fixa da Telefônica passará a se chamar “Vivo Fixo”; o Telefônica 15 será renomeado de “Vivo 15”; o Speedy ganhará o nome de “Vivo Speedy”; a Telefônica TV Digital passará a ser “Vivo TV”; o serviço de banda larga fibra óptica será batizado de “Vivo Speedy Fibra”; o AJato, produto de banda larga da TVA, também se chamará “Vivo Speedy”; assim como a própria TVA (empresa de TV por assinatura adquirida pela Telefônica), cujo nome será “Vivo TV”; bem como o serviço de fibra TV, que se chamará “Vivo TV Fibra”.

Convergência parcial

Neste primeiro momento, a principal mudança, como a própria operadora informa em seu site, será no nome dos serviços. Em outras palavras, a “convergência” se limita às marcas e, claro, às questões correlatas de marketing, novas campanhas publicitárias, nova identidade visual das faturas, das lojas, pontos de presença etc. Os maiores ganhos dessa estratégia de naming e branding da Telefônica devem mesmo ser observados na comunicação com o cliente e no compartilhamento comercial e aumento da capilaridade de vendas.

Um dia antes do anúncio da Telefônica, uma de suas principais concorrentes, a América Movil, havia informado que também promoveria a integração das marcas Embratel sob um único guarda-chuva (“Claro”), movimento igualmente aguardado pelo mercado.


O que se questiona, no entanto, é que a Telefônica/Vivo e a Embratel/Claro encontram dificuldades para integrar a área que seria a mais estratégia, que é a dos sistemas operacionais e de bilhetagem de suas empresas.

Ou seja, a despeito da convergência das marcas, um determinado assinante de telefonia móvel e de telefonia fixa continua sendo ‘visto’ e ‘gerenciado’ por essas empresas como ‘dois assinantes distintos’ e permanecerá recebendo duas faturas separadas em sua residência, apesar de ser a mesma pessoa. Por esses e outros motivos que os cartões telefônicos dos orelhões da Telefônica (que passarão a ter identidade visual da Vivo) não poderão ser utilizados na recarga da operação móvel e vice-versa.

Integrando sistemas

A Telefônica alega que trabalha para “disponibilizar ofertas de serviços cada vez mais integrados e promoções especiais para oferecer mais vantagens aos clientes” e “ter um portfólio ampliado de produtos e serviços”.

Já a Embratel informa que seus sistemas de TI estão em fase de integração e admite ser “complicado oferecer serviços em conjunto com sistemas distintos”.

Acompanhe tudo sobre:3GEmpresasEmpresas abertasEmpresas espanholasMarcasOperadoras de celularServiçosTelecomunicaçõesTelefônicaVivo

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia