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Santander enfatiza importância do Brasil para seus negócios

Marcial Portela destacou que o Santander Brasil é a subsidiária autônoma do grupo com maior peso em seus resultados

Agência do Santander: Santander Brasil, de acordo com seu presidente, é um ''banco jovem'' (EXAME.com)

Agência do Santander: Santander Brasil, de acordo com seu presidente, é um ''banco jovem'' (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2012 às 19h31.

Santander - O presidente do Banco Santander Brasil, Marcial Portela, afirmou nesta quinta-feira que a entidade é a mais sólida da América Latina e crucial para os negócios do grupo multinacional, pois responde por um quarto de seus lucros.

Portela fez essas declarações durante uma apresentação para jornalistas brasileiros no marco do 11º Encontro Santander-América Latina, organizado pela Universidade Internacional Menéndez Pelayo (UIMP) e pelo Grupo Santander.

O diretor-geral da divisão da América da entidade, Jesús Zabalza, que participou também do evento realizado na cidade de Santander (norte da Espanha), foi taxativo nesta quarta-feira ao ressaltar que o Banco Santander está concentrado em ''crescer'' na América Latina e negou que o grupo tenha intenção de vender unidades no Brasil.

Marcial Portela destacou nesta quinta-feira que o Santander Brasil é a subsidiária autônoma do grupo com maior peso em seus resultados, 27% no primeiro trimestre de 2012, acima dos 13% do México, 12% da Espanha e 13% do Reino Unido.

Além disso, continuou o executivo, o Banco Santander Brasil é o mais capitalizado e sólido de todos os grandes bancos brasileiros.

O Santander Brasil, de acordo com seu presidente, é um ''banco jovem'', cuja estratégia se baseia em uma vontade de ser um banco universal, orientado ao cliente, com uma plataforma tecnológica robusta e uma grande solidez.

Em sua opinião, o Banco Santander Brasil ''exerce um papel fundamental e uma participação ativa na transformação do sistema financeiro, além de contribuir para o crescimento do país''.


Portela descreveu o Brasil ''como uma economia de enorme crescimento e relevância no mundo'', cujo sistema financeiro é ''muito sólido'' e está ''bem regulado'', no início de uma transformação ''profunda'' que implicará fortes mudanças, como menor diferencial, menor inadimplência, alta eficiência e transparência máxima.

Segundo ele, o Brasil deve ter nos próximos anos ''investimentos muito grandes'', ao que contribui o fato de o país sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Além disso, acrescentou Portela, o consumo seguirá crescendo impulsionado pela queda da taxa de desemprego, que passou de 12,3% em 2003 para 6,1% em 2011, o aumento progressivo da população economicamente ativa e a ascensão social da população.

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