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Santander e Vivo vão importar 200 respiradores da China para a saúde

Os equipamentos comprados pelas empresas, ambas controladas por grupos espanhóis, devem chegar ao Brasil no mês que vem para uso em hospitais

Respiradores: os equipamentos devem chegar no próximo mês e são essenciais na luta contra coronavírus (Rahel Patrasso/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de junho de 2020 às 16h22.

Última atualização em 15 de junho de 2020 às 17h16.

O Santander Brasil e a Vivo , do grupo espanhol Telefônica, anunciaram nesta segunda-feira, 15, uma parceria para a importação de respiradores para apoiar a rede de saúde local do país em meio à pandemia do novo coronavírus . Os equipamentos devem chegar ao Brasil no mês que vem.

Em nota à imprensa, o presidente do Santander Brasil, Sergio Rial, diz que grandes empresas têm de cada vez mais atuar em forma de rede, iniciativa esta que deve ir além da pandemia. Tanto o banco quanto a Vivo são controlados por grupos espanhóis. Antes o Santander Brasil já tinha se aliado a rivais privados no país para apoiar medidas de combate à pandemia.

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"Cada vez mais os acionistas percebem que a solidariedade e a responsabilidade social geram valor para as organizações. Grandes empresas devem cada vez mais trabalhar em redes de forma a ampliar o impacto positivo na sociedade, inclusive fora de um contexto de pandemia", afirma Rial, em nota.

Segundo o presidente da Vivo, Christian Gebara, a operadora está ciente do seu papel nesta crise, que pode ir além de manter tudo e todos conectados.

"Por isso, estamos solidários com o Brasil e comprometidos em ampliar o alcance de iniciativas cruciais que contribuam na área de saúde e no combate à pandemia. A consciência das empresas sobre sua responsabilidade social impulsiona um esforço conjunto que é fundamental para superarmos o desafio que a covid-19 impõe à sociedade", acrescenta ele.

Nos últimos três meses, o Santander implementou iniciativas como a doação 5 milhões de testes rápidos e 15 milhões de máscaras, além de respiradores e equipamentos de saúde, em parceria com Bradesco e Itaú. Já a Vivo doou, por meio da Fundação Telefônica Vivo, R$ 16,3 milhões para iniciativas de combate aos efeitos do novo coronavírus no Brasil nas áreas de saúde e segurança alimentar.

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