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Santander Chile apresenta processo contra Ivan Zamorano

Empréstimo foi destinado refinanciar compromissos anteriores assumidos pela sociedade Del Inca Inversiones, representada por Wilson Flores, cunhado do jogador


	Santander: dinheiro deverá ser pago em 23 cotas pelo ex-capitão da seleção do Chile e seu cunhado
 (Paul Thomas/Bloomberg)

Santander: dinheiro deverá ser pago em 23 cotas pelo ex-capitão da seleção do Chile e seu cunhado (Paul Thomas/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2014 às 16h20.

Santiago - O Banco Santander Chile entrou com um processo contra o ex-atacante Ivan Zamorano pelo não pagamento das cotas de um empréstimo de 103,5 milhões de pesos chilenos (R$ 403.650).

O empréstimo foi destinado refinanciar compromissos anteriores assumidos pela sociedade Del Inca Inversiones, representada por Wilson Flores, cunhado do jogador, e pelo próprio Zamorano em qualidade de avalista e fiador, diz o processo, apresentado no Primeiro Julgado Civil de Santiago.

O dinheiro deverá ser pago em 23 cotas pelo ex-capitão da seleção do Chile e seu cunhado, que deixou de cumprir os pagamentos em junho e deve ao banco 39.603.428 pesos (R$ 154.453,37), sem considerar ajustes e juros", de acordo com o texto do processo.

Pelo descumprimento dos pagamentos, o banco solicita um embargo, pelo montante endividado, dos bens "móveis e imóveis, presentes ou futuros do devedor".

Nesta terça-feira foram divulgados outros dois processos contra Zamorano, apresentadas pelo Banco de Crédito e Investimentos do Chile, por uma dívida de 1.669.029.798 pesos (R$ 6.509.216,21), e pelo Banco Itaú, pelo não pagamento de 98.069.936 pesos (R$ 382.472,75).

Zamorano, através do cunhado Wilson Flores, possui várias empresas, entre elas a Ciudad Deportiva Ivan Zamorano, um complexo esportivo inaugurado em 2002 de 12 hectares com campos de futebol, quadras de tênis, piscina e academia.

Segundo o jornal "La Tercera", que teve acesso a um ofício apresentado pela defesa de Zamorano, no início deste ano as dívidas do ex-atleta eram bem maiores que atualmente, mas foram amortizadas em parte com a venda de diversos bens, entre eles duas propriedades situadas em Vitacura e Las Condes, setores de alta renda na capital chilena. Também vendeu três escritórios, 43 estacionamentos e 14 adegas. Até agora, o ex-atacante, seus advogados e seus familiares mantiveram silêncio absoluto sobre a situação.

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