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Santander Brasil tem lucro de R$ 1,4 bilhão no 2º trimestre

Ganhos do banco caíram 4,3% no período em relação ao mesmo trimestre de 2012

Santander: banco lucrou R$ 1,4 bilhão com suas operações no Brasil (Divulgação)

Daniela Barbosa

Publicado em 30 de julho de 2013 às 08h23.

São Paulo - O Santander Brasil registrou lucro líquido de 1,4 bilhão de reais no segundo trimestre de 2013, queda de 4,3% em comparação ao mesmo período do ano anterior. No semestre, os ganhos do banco totalizaram 2,9 bilhões de reais, 9,8% menor em relação aos seis primeiros meses de 2012.

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De acordo com o Santander, o trimestre foi marcado por dois aspectos-chave do seu negócio: o crédito, que voltou a crescer, e a inadimplência, que iniciou trajetória de queda.

A carteira de crédito ampliada cresceu 3,8% no segundo trimestre e 9% nos últimos 12 meses.  Já a inadimplência apresentou queda de 0,6 ponto percentual na comparação com março, ficando em 5,2% no critério de 90 dias. No critério de 15 a 90 dias, a melhora foi de 0,4 ponto percentual, alcançando 4,5%.

“Tivemos um resultado compatível com o cenário econômico e em linha com o mercado. Os números começam a refletir a nossa estratégia de longo prazo, que se baseia em crescer de forma seletiva, recorrente e eficiente. A diversificação de receitas, os gastos crescendo bem abaixo da inflação e a melhora na inadimplência e nas provisões são fortes sinais de que estamos neste caminho”, disse Jesus Zabalza, presidente do Santander Brasil, em comunicado.

A margem financeira apresentou redução de 2,9% em três meses, que, segundo o banco, se deve especialmente a resultados menores de atividades com o mercado. As receitas com margem de crédito apresentaram queda de 1%. As receitas com prestação de serviços e tarifas cresceram 2,2% em três meses. O resultado se deve por conta da evolução de atividades como cartões, conta corrente e seguros.

No trimestre, a operação brasileira representou p25% do resultado global do Grupo Santander, que obteve lucro líquido atribuído de 2,2 bilhões de euros, alta de 29% em 12 meses.

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