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Banco público menos ofensivo ajudará carteira, diz Santander

Segundo presidente, expectativa é que o crescimento da carteira de crédito fique entre 1 e 2 pontos porcentuais acima dos pares privados


	Santander: banco já anunciou um montante de US$ 10 bilhões para financiamento de projetos de infraestrutura
 (Leon Neal/AFP)

Santander: banco já anunciou um montante de US$ 10 bilhões para financiamento de projetos de infraestrutura (Leon Neal/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 15h40.

São Paulo - O crescimento da carteira de crédito do Santander para 2014, estimado para entre 12% e 14%, deverá ocorrer em meio à menor agressividade dos bancos públicos, disse nesta terça-feira, 19, o presidente da instituição financeira no Brasil, Jesus Zabalza.

Ele disse também que a expectativa é que o crescimento da carteira de crédito do Santander fique entre 1 e 2 pontos porcentuais acima dos pares privados. "Queremos crescer em todos os setores, como pessoas físicas, pequenas e médias empresas e as grandes empresas com infraestrutura", disse.

Sobre o financiamento do banco em projetos de infraestrutura, para os quais o Santander já anunciou um montante de US$ 10 bilhões, Zabalza disse que esse valor poderá crescer dependendo de qual for a demanda, podendo ser ampliado, até mesmo, em outros US$ 10 bilhões.

O presidente do Santander no Brasil disse que o banco acompanha os leilões do programa de concessões do governo e que, na sexta-feira, 22, data em que ocorrerá o leilão dos aeroportos de Confins, em Minas Gerais, e Galeão, no Rio, o banco "irá participar acompanhando alguns clientes".

Sobre o aumento da fatia do Santander na GetNet, Zabalza afirmou que o acordo deverá sair até o fim de 2013 e que depois o banco aguardará as aprovações dos órgãos reguladores, que podem ocorrer até o início de 2014. De acordo com o presidente do Santander no País, o crescimento em "adquirência" também é esperado para 2014.

Ainda para o próximo ano, o Santander trabalha para que o crescimento das despesas operacionais fique em torno da metade da inflação. Segundo Zabalza, esse esforço por parte da instituição já está em curso neste ano.

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