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Santander anuncia saída de conselheiro delegado

Alfredo Sáenz será substituído por Javier Marín, que comandava até agora a área de seguros, gestão de ativos e banco privado do grupo espanhol

Santander: Sáenz, que estava no cargo desde 2002, foi condenado em 2011 a três meses de prisão e inabilitação para trabalhar em um banco  (Dan Kitwood/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2013 às 08h55.

Madri - O espanhol Santander , primeiro banco da Eurozona por capitalização, anunciou nesta segunda-feira a saída de seu conselheiro delegado, Alfredo Sáenz, que será substituído por Javier Marín, que comandava até agora a área de seguros, gestão de ativos e banco privado do grupo.

Sáenz, de 70 anos, que estava no cargo desde 2002, foi condenado em 2011 a três meses de prisão e inabilitação para trabalhar em um banco por um caso de 1994, quando era presidente do Banesto, banco comprado pelo Santander.

Poucos meses depois, Sáenz foi indultado pelo governo socialista de José Luis Rodríguez Zapatero, mas o Tribunal Supremo espanhol anulou parcialmente a decisão há 10 dias.

"Alfredo Sáenz Abad comunicou ao conselho de administração do banco celebrado hoje, em Santander, a renúncia voluntária a seus cargos de vice-presidente e conselheiro delegado, deixando também de fazer parte do conselho", afirma a entidade em um comunicado.

"O conselho concordou em nomear como novo conselheiro delegado Javier Marín Romano, que se incorporou ao Grupo Santander em 1991 e que, até a data, foi diretor geral do banco e responsável pela Divisão Global de Seguros, Gestão de Ativos e Banco Privado", completa a nota.


Sáenz foi condenado pela apresentação de falsas denúncias contra clientes do Banesto com o objetivo de recuperar créditos não pagos. Ao anular parcialmente o indulto, o Tribunal Supremo considerou que o governo de Zapatero havia ultrapassado suas competências ao eximir o banqueiro das consequências administrativas da condenação.

O governo conservador de Mariano Rajoy, no entanto, publicou em 12 de abril um decreto que permite a continuidade no cargo dos banqueiros com antecedentes judiciais.

O decreto prevê que o Banco da Espanha decida, caso por caso, se um banqueiro condenado ou investigado por crimes econômicos pode continuar em suas funções.

A medida havia sido interpretada como uma decisão favorável a Sáenz, que até agora era apontado como o favorito para suceder Emilio Botín, de 78 anos, na presidência do Santander.

Nos anos que Sáenz comandou o banco, "o Grupo Santander quase quadruplicou seu tamanho, passando de ativos de 358,138 bilhões de euros (2001) a 1,25 trilhão de euros (2012) e de fundos administrados de 453,384 bilhões de euros (2001) a 1,39 trilhão de euros (2012)", destacou o banco.

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Madri - O espanhol Santander , primeiro banco da Eurozona por capitalização, anunciou nesta segunda-feira a saída de seu conselheiro delegado, Alfredo Sáenz, que será substituído por Javier Marín, que comandava até agora a área de seguros, gestão de ativos e banco privado do grupo.

Sáenz, de 70 anos, que estava no cargo desde 2002, foi condenado em 2011 a três meses de prisão e inabilitação para trabalhar em um banco por um caso de 1994, quando era presidente do Banesto, banco comprado pelo Santander.

Poucos meses depois, Sáenz foi indultado pelo governo socialista de José Luis Rodríguez Zapatero, mas o Tribunal Supremo espanhol anulou parcialmente a decisão há 10 dias.

"Alfredo Sáenz Abad comunicou ao conselho de administração do banco celebrado hoje, em Santander, a renúncia voluntária a seus cargos de vice-presidente e conselheiro delegado, deixando também de fazer parte do conselho", afirma a entidade em um comunicado.

"O conselho concordou em nomear como novo conselheiro delegado Javier Marín Romano, que se incorporou ao Grupo Santander em 1991 e que, até a data, foi diretor geral do banco e responsável pela Divisão Global de Seguros, Gestão de Ativos e Banco Privado", completa a nota.


Sáenz foi condenado pela apresentação de falsas denúncias contra clientes do Banesto com o objetivo de recuperar créditos não pagos. Ao anular parcialmente o indulto, o Tribunal Supremo considerou que o governo de Zapatero havia ultrapassado suas competências ao eximir o banqueiro das consequências administrativas da condenação.

O governo conservador de Mariano Rajoy, no entanto, publicou em 12 de abril um decreto que permite a continuidade no cargo dos banqueiros com antecedentes judiciais.

O decreto prevê que o Banco da Espanha decida, caso por caso, se um banqueiro condenado ou investigado por crimes econômicos pode continuar em suas funções.

A medida havia sido interpretada como uma decisão favorável a Sáenz, que até agora era apontado como o favorito para suceder Emilio Botín, de 78 anos, na presidência do Santander.

Nos anos que Sáenz comandou o banco, "o Grupo Santander quase quadruplicou seu tamanho, passando de ativos de 358,138 bilhões de euros (2001) a 1,25 trilhão de euros (2012) e de fundos administrados de 453,384 bilhões de euros (2001) a 1,39 trilhão de euros (2012)", destacou o banco.

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