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Samarco só receberá aportes da Vale caso volte a operar

O pronunciamento, feito pelo diretor da Vale, frisou ainda que a Samarco tem condições de voltar a funcionar neste ano, mas depende do apoio da sociedade

Samarco: o pronunciamento, feito pelo diretor da Vale, frisou ainda que a Samarco tem condições de voltar a funcionar neste ano, mas depende do apoio da sociedade (Ricardo Moraes/REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2016 às 13h33.

São Paulo - A mineradora Vale apenas fará aportes na Samarco Mineração caso tenha perspectivas de que a companhia irá retornar às operações, afirmou nesta quinta-feira o diretor de Relações com Investidores da Vale, Rogerio Nogueira.

O executivo frisou, no entanto, que a Samarco tem condições de voltar a funcionar neste ano, mas que depende do apoio da sociedade. Para o retorno, a empresa precisa de licenças para a deposição de rejeitos de suas atividades minerárias.

Joint venture da Vale e da anglo-australiana BHP Billiton, a Samarco interrompeu suas operações após o rompimento de sua barragem de rejeitos em Mariana (MG), em 2015, que deixou 19 mortos, centenas de desabrigados e poluiu o rio Doce.

"A gente só aportaria (recursos na empresa) na perspectiva de a Samarco voltar a operar. Se não tiver perspectiva, nós não vamos fazer", afirmou Nogueira, a jornalistas, após participar de um evento em São Paulo.

O diretor da Vale preferiu não responder qual o atual caixa da Samarco e até quando ela pode se manter sem voltar a funcionar e sem receber aportes.

As declarações do diretor acontecem um dia após o gerente-geral de Recursos Humanos da Samarco, Benedito Waldson, afirmar em entrevista à Reuters que não tem mais expectativa de voltar a funcionar em 2016, por não ter clareza sobre quando conseguirá as licenças necessárias para retomar as atividades.

A expectativa da empresa era retomar as operações, com cerca de 60 por cento da capacidade, até o fim deste ano, com capacidade limitada de produção de 19 milhões de toneladas de pelotas de minério de ferro por ano, ante cerca de 30 milhões de toneladas anuais antes do acidente em Mariana.

A volta da mineradora é fundamental para que ela pague com recursos próprios indenizações bilionárias acertadas com o governo federal, após o colapso de sua estrutura. Caso a empresa não possa cumprir com os compromissos do acordo, suas controladoras terão que assumir.

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São Paulo - A mineradora Vale apenas fará aportes na Samarco Mineração caso tenha perspectivas de que a companhia irá retornar às operações, afirmou nesta quinta-feira o diretor de Relações com Investidores da Vale, Rogerio Nogueira.

O executivo frisou, no entanto, que a Samarco tem condições de voltar a funcionar neste ano, mas que depende do apoio da sociedade. Para o retorno, a empresa precisa de licenças para a deposição de rejeitos de suas atividades minerárias.

Joint venture da Vale e da anglo-australiana BHP Billiton, a Samarco interrompeu suas operações após o rompimento de sua barragem de rejeitos em Mariana (MG), em 2015, que deixou 19 mortos, centenas de desabrigados e poluiu o rio Doce.

"A gente só aportaria (recursos na empresa) na perspectiva de a Samarco voltar a operar. Se não tiver perspectiva, nós não vamos fazer", afirmou Nogueira, a jornalistas, após participar de um evento em São Paulo.

O diretor da Vale preferiu não responder qual o atual caixa da Samarco e até quando ela pode se manter sem voltar a funcionar e sem receber aportes.

As declarações do diretor acontecem um dia após o gerente-geral de Recursos Humanos da Samarco, Benedito Waldson, afirmar em entrevista à Reuters que não tem mais expectativa de voltar a funcionar em 2016, por não ter clareza sobre quando conseguirá as licenças necessárias para retomar as atividades.

A expectativa da empresa era retomar as operações, com cerca de 60 por cento da capacidade, até o fim deste ano, com capacidade limitada de produção de 19 milhões de toneladas de pelotas de minério de ferro por ano, ante cerca de 30 milhões de toneladas anuais antes do acidente em Mariana.

A volta da mineradora é fundamental para que ela pague com recursos próprios indenizações bilionárias acertadas com o governo federal, após o colapso de sua estrutura. Caso a empresa não possa cumprir com os compromissos do acordo, suas controladoras terão que assumir.

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