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Sadia é avaliada em R$ 8,4 bilhões para o caso de ser vendida

Corretora Fator, responsável pelo cálculo, afirma que a conta é bem conservadora

Sadia: mercado já começa a fazer a calcular o preço pelo qual poderia ser vendida (EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2011 às 17h08.

São Paulo – Apesar de ainda não haver uma decisão final do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a Brasil Foods, os analistas já começam a avaliar como o negócio poderia ser desfeito. E uma das respostas fundamentais é quanto valeria, hoje, a Sadia, que foi levada a se unir à Perdigão em meados de 2009, depois de ser duramente afetada por perdas em operações de derivativos financeiros.

Para a corretora Fator, a Sadia não deveria ser vendida por menos de 8,4 bilhões de reais atualmente. Em relatório assinado pelo analista Renato Prado, a Fator afirma que a conta é baseada na “pior das hipóteses, que é a de venda de todos os ativos referentes às operações da Sadia.”

O analista estima que o valor total da Brasil Foods seja de 27,3 bilhões de reais, cabendo 18,9 bilhões à parcela da Perdigão. Segundo ele, este é um valor muito próximo àquele pela qual a BRF vem sendo negociada na bolsa.

A Fator ressalta que há muitas questões em aberto ainda, como o prazo que o Cade daria para a venda dos ativos da Sadia, quem seriam os eventuais compradores, e se o caixa gerado pela Sadia ainda seria contado pela Brasil Foods até a sua venda.

Ontem (8/6), a fusão da Sadia com a Perdigão, que deu origem à Brasil Foods, começou a ser julgada pelo Cade. O único a votar foi o relator do processo, Carlos Ragazzo. Após criticar duramente a operação, o conselheiro votou pela sua reprovação total – algo que não era considerado pelo mercado ou pela empresa, mesmo nos piores cenários.

Até então, os mais pessimistas esperavam que o Cade aprovasse o negócios, mas impusesse fortes restrições, como a venda de uma das principais marcas – Sadia ou Perdigão. A empresa negocia uma alternativa, como a venda de marcas em outras áreas, o compromisso de preservar preços, etc.

O julgamento foi suspenso, depois que o conselheiro Ricardo Ruiz pediu vistas ao processo, alegando que precisa de tempo para analisar o relatório e redigir seu voto. O debate vai ser retomado na próxima quarta-feira (15/6).

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São Paulo – Apesar de ainda não haver uma decisão final do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a Brasil Foods, os analistas já começam a avaliar como o negócio poderia ser desfeito. E uma das respostas fundamentais é quanto valeria, hoje, a Sadia, que foi levada a se unir à Perdigão em meados de 2009, depois de ser duramente afetada por perdas em operações de derivativos financeiros.

Para a corretora Fator, a Sadia não deveria ser vendida por menos de 8,4 bilhões de reais atualmente. Em relatório assinado pelo analista Renato Prado, a Fator afirma que a conta é baseada na “pior das hipóteses, que é a de venda de todos os ativos referentes às operações da Sadia.”

O analista estima que o valor total da Brasil Foods seja de 27,3 bilhões de reais, cabendo 18,9 bilhões à parcela da Perdigão. Segundo ele, este é um valor muito próximo àquele pela qual a BRF vem sendo negociada na bolsa.

A Fator ressalta que há muitas questões em aberto ainda, como o prazo que o Cade daria para a venda dos ativos da Sadia, quem seriam os eventuais compradores, e se o caixa gerado pela Sadia ainda seria contado pela Brasil Foods até a sua venda.

Ontem (8/6), a fusão da Sadia com a Perdigão, que deu origem à Brasil Foods, começou a ser julgada pelo Cade. O único a votar foi o relator do processo, Carlos Ragazzo. Após criticar duramente a operação, o conselheiro votou pela sua reprovação total – algo que não era considerado pelo mercado ou pela empresa, mesmo nos piores cenários.

Até então, os mais pessimistas esperavam que o Cade aprovasse o negócios, mas impusesse fortes restrições, como a venda de uma das principais marcas – Sadia ou Perdigão. A empresa negocia uma alternativa, como a venda de marcas em outras áreas, o compromisso de preservar preços, etc.

O julgamento foi suspenso, depois que o conselheiro Ricardo Ruiz pediu vistas ao processo, alegando que precisa de tempo para analisar o relatório e redigir seu voto. O debate vai ser retomado na próxima quarta-feira (15/6).

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