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Rossi tem lucro de R$2,5 milhões no 4º trimestre

Ainda assim, o resultado ficou abaixo dos 11,5 milhões de reais esperados por analistas

Rossi Residencial: o Ebitda ajustado foi de 124,3 milhões (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2014 às 07h53.

São Paulo - A Rossi Residencial encerrou o quarto trimestre com lucro e geração de caixa, marcando uma tendência de virada do seu desempenho na visão de seu presidente-executivo, enquanto permanece com o foco de redução do endividamento em 2014.

"Não é o nível de lucro que eu espero mas já mostra uma tendência muito positiva de virada", disse à Reuters o presidente-executivo da construtora e incorporadora, Leonardo Diniz.

A Rossi teve lucro líquido de 2,5 milhões de reais entre outubro e dezembro, ante prejuízo de 338,4 milhões um ano antes.

Mas o resultado ficou abaixo dos 11,5 milhões de reais esperados por analistas.

No ano, o lucro foi de 41,1 milhões de reais depois do prejuízo de 205,7 milhões de reais em 2012.

Com grande parte das entregas de imóveis da companhia concentradas no quarto trimestre, a Rossi teve uma geração de caixa de 117,6 milhões entre outubro e dezembro, mas ainda teve um consumo de 6,4 milhões de reais no ano.

A relação entre dívida líquida ajustada e patrimônio líquido foi de 109,4 por cento, ante perspectiva da companhia de 105 a 115 por cento.

Para Diniz, é esperada uma geração de caixa para 2014, alinhada com a estratégia de redução de alavancagem da companhia ao longo do ano.

Os cancelamentos de contratos foram de 588,5 milhões de reais no ano passado, menos da metade dos 1,3 bilhão de reais registrados em 2012, redução já sinalizada pela companhia.


As rescisões entre outubro e dezembro representaram 7 por cento das entregas no período, diante de um índice de 40 por cento no primeiro trimestre, disse Diniz.

"A gente está num nível muito saudável de rescisões. A gente vai continuar entregando um volume forte, a tendência é manter (este nível de cancelamentos), não tem uma mudança significativa", adicionou.

As vendas contratadas da Rossi subiram 11 por cento no quarto trimestre ante igual período de 2012, a 489,5 milhões de reais, mas caíram 29 por cento no ano, a 2 bilhões de reais.

Já os lançamentos subiram 47 por cento no trimestre, para 359,1 milhões de reais, mas caíram 52 por cento no ano, chegando a 949,2 milhões.

A receita operacional líquida da Rossi foi de 649,7 milhões de reais entre outubro e dezembro, alta de 76,8 por cento. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de 124,3 milhões, ante um resultado negativo de 193,6 milhões um ano antes.

O executivo disse que está "otimista com cautela" para 2014, e que a companhia precisa observar de perto o cenário macroeconômico e o andamento da agenda política com as eleições, mas que espera um "ano bom assim como foi 2013".

A rentabilidade da companhia tem mostrado sinais de melhora, disse o presidente, e a expectativa é de que a margem bruta "continue evoluindo".

A média da margem bruta ex-juros dos empreendimentos lançados em 2013 é de 41,4 por cento, ante 33,7 por cento em 2012 e 29,8 por cento em 2011.

"À medida que os projetos de 2013 começarem a pesar nos resultados, a rentabilidade vai melhorar. É uma coisa gradual, eu espero que até o primeiro semestre de 2015 a gente tenha concluído todos os projetos das safras mais antigas", afirmou Diniz.

A Rossi encerrou o ano com estoques avaliados em 3,4 bilhões de reais, sendo 10 por cento do total de imóveis prontos, nível considerado saudável por Diniz.

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"Não é o nível de lucro que eu espero mas já mostra uma tendência muito positiva de virada", disse à Reuters o presidente-executivo da construtora e incorporadora, Leonardo Diniz.

A Rossi teve lucro líquido de 2,5 milhões de reais entre outubro e dezembro, ante prejuízo de 338,4 milhões um ano antes.

Mas o resultado ficou abaixo dos 11,5 milhões de reais esperados por analistas.

No ano, o lucro foi de 41,1 milhões de reais depois do prejuízo de 205,7 milhões de reais em 2012.

Com grande parte das entregas de imóveis da companhia concentradas no quarto trimestre, a Rossi teve uma geração de caixa de 117,6 milhões entre outubro e dezembro, mas ainda teve um consumo de 6,4 milhões de reais no ano.

A relação entre dívida líquida ajustada e patrimônio líquido foi de 109,4 por cento, ante perspectiva da companhia de 105 a 115 por cento.

Para Diniz, é esperada uma geração de caixa para 2014, alinhada com a estratégia de redução de alavancagem da companhia ao longo do ano.

Os cancelamentos de contratos foram de 588,5 milhões de reais no ano passado, menos da metade dos 1,3 bilhão de reais registrados em 2012, redução já sinalizada pela companhia.


As rescisões entre outubro e dezembro representaram 7 por cento das entregas no período, diante de um índice de 40 por cento no primeiro trimestre, disse Diniz.

"A gente está num nível muito saudável de rescisões. A gente vai continuar entregando um volume forte, a tendência é manter (este nível de cancelamentos), não tem uma mudança significativa", adicionou.

As vendas contratadas da Rossi subiram 11 por cento no quarto trimestre ante igual período de 2012, a 489,5 milhões de reais, mas caíram 29 por cento no ano, a 2 bilhões de reais.

Já os lançamentos subiram 47 por cento no trimestre, para 359,1 milhões de reais, mas caíram 52 por cento no ano, chegando a 949,2 milhões.

A receita operacional líquida da Rossi foi de 649,7 milhões de reais entre outubro e dezembro, alta de 76,8 por cento. O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de 124,3 milhões, ante um resultado negativo de 193,6 milhões um ano antes.

O executivo disse que está "otimista com cautela" para 2014, e que a companhia precisa observar de perto o cenário macroeconômico e o andamento da agenda política com as eleições, mas que espera um "ano bom assim como foi 2013".

A rentabilidade da companhia tem mostrado sinais de melhora, disse o presidente, e a expectativa é de que a margem bruta "continue evoluindo".

A média da margem bruta ex-juros dos empreendimentos lançados em 2013 é de 41,4 por cento, ante 33,7 por cento em 2012 e 29,8 por cento em 2011.

"À medida que os projetos de 2013 começarem a pesar nos resultados, a rentabilidade vai melhorar. É uma coisa gradual, eu espero que até o primeiro semestre de 2015 a gente tenha concluído todos os projetos das safras mais antigas", afirmou Diniz.

A Rossi encerrou o ano com estoques avaliados em 3,4 bilhões de reais, sendo 10 por cento do total de imóveis prontos, nível considerado saudável por Diniz.

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