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Romi tenta comprar grupo nos EUA e dobrar de tamanho

Uma das maiores fabricantes nacionais de máquinas e equipamentos, a Romi fez ontem uma oferta hostil para adquirir a americana Hardinge. Se for bem sucedida em convencer os acionistas, a companhia brasileira aproveitará a crise para fazer um ótimo negócio: comprar por US$ 92 milhões uma empresa que valia quase US$ 460 milhões em meados […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Uma das maiores fabricantes nacionais de máquinas e equipamentos, a Romi fez ontem uma oferta hostil para adquirir a americana Hardinge. Se for bem sucedida em convencer os acionistas, a companhia brasileira aproveitará a crise para fazer um ótimo negócio: comprar por US$ 92 milhões uma empresa que valia quase US$ 460 milhões em meados de 2007.

Há dois meses, a fabricante brasileira procura, sem sucesso, a diretoria da Hardinge para uma negociação. Por causa da falta de interesse da empresa americana, a Romi entregou ontem na SEC, o órgão regulador do mercado dos Estados Unidos, uma oferta para a aquisição de todas as ações da concorrente. Ainda não é uma oferta pública aos acionistas, mas uma tentativa de forçar a diretoria da Hardinge a negociar. Se eles se recusarem, o movimento se transforma em uma oferta pública. A empresa americana possui 97% do capital na Bolsa e apenas 3% nas mãos da diretoria.

A oferta da Romi é de US$ 8 por ação, um prêmio de 46% em relação aos US$ 5,48 do fechamento da quarta-feira. A empresa brasileira considera sua proposta bastante atraente. Com o anúncio da oferta, os papéis da Hardinge, que são negociados na Nasdaq, saltaram ontem para US$ 8. O valor de mercado da Hardinge era de US$ 92 milhões ontem, mas as ações da empresa já chegaram a valer US$ 39,8 no pico em julho de 2007. Depois disso, os papéis despencaram.

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