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Rivian: startup de carros elétricos vai montar fábrica de US$5 bilhões

A empresa sediada na Califórnia tem lutado com o lançamento de sua picape R1T, R1S SUV e van de entrega para a Amazon

 (Michael M. Santiago/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 17 de dezembro de 2021 às 14h59.

Última atualização em 17 de dezembro de 2021 às 15h18.

A Rivian anunciou nesta quinta-feira que construirá uma fábrica de 5 bilhões de dólares na Geórgia, sua segunda unidade nos Estados Unidos, com o objetivo de expandir a produção.

Em seu primeiro resultado divulgado publicamente desde que estreou na bolsa no mês passado, a Rivian reportou prejuízo líquido de 1,2 bilhão de dólares no terceiro trimestre. As ações da Rivian despencaram 9,8%, depois que a empresa disse esperar que a produção caia fique abaixo da meta de 1.200 para 2021. Os números de pré-encomendas também frustraram Wall Street.

Com um valor de mercado de quase 93 bilhões de dólares, a Rivian fez sua estreia na Nasdaq, na maior oferta inicial do mundo em 2021. A empresa levantou quase 14 bilhões de dólares no IPO. A Amazon detém 20% da Rivian e a Ford, cerca de 12%.

A empresa sediada na Califórnia tem lutado com o lançamento de sua picape R1T, R1S SUV e van de entrega para a Amazon, pois as restrições da cadeia de suprimentos, incluindo a escassez de chips, atingem as montadoras em todo o mundo.

A fábrica da Rivian na Geórgia empregará mais de 7.500 pessoas e fabricará 400 mil veículos por ano. A nova fábrica com construção marcada para começar em meados de 2022, se juntará à de Illinois, que tem capacidade anual de 150 mil veículos. A montadora pretende aumentar para 200 mil até 2023.

O presidente-executivo R.J. Scaringe disse antes que a Rivian planeja montar ao menos 1 milhão de veículos por ano até o fim da década.

Na véspera, a Rivian disse ter cerca de 71 mil encomendas de R1T e R1S, ante 55,4 mil informados no fim de outubro. A empresa teve prejuízo líquido de 1,2 bilhão de dólares no terceiro trimestre. Excluindo um prejuízo de 458 milhões dólares após a emissão de notas conversíveis, seu prejuízo ajustado foi de 776 milhões de dólares.

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