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Rio Tinto suspende mega projeto na Guiné, diz CEO a jornal

A mineradora Rio Tinto suspendeu um projeto de minério de ferro de 20 bilhões de dólares em Simandou, na Guiné, disse o CEO ao "The Times"

Rio Tinto: segunda maior mineradora do mundo em valor de mercado estava em busca de financiamento para Simandou (REUTERS/Rio Tinto)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2016 às 16h38.

A mineradora Rio Tinto suspendeu um projeto de minério de ferro de 20 bilhões de dólares em Simandou, na Guiné , devido ao ciclo de queda nos preços da commodity, disse o novo executivo-chefe da companhia, Jean-Sebastien Jacques, em entrevista ao jornal "The Times".

A segunda maior mineradora do mundo em valor de mercado estava em busca de financiamento para Simandou, mesmo após uma baixa contábil de 1,1 bilhão de dólares no projeto em fevereiro. No último mês, a companhia anglo-australiana enviou um estudo de viabilidade do empreendimento ao governo guineano.

Mas o excesso de oferta global de minério de ferro tornou o projeto inviável neste momento, disse Jacques ao "The Times".

Simandou incluiria uma mina de minério de ferro na Guiné Central, uma ferrovia de 650 quilômetros e um porto de águas profundas na costa atlântica do país do oeste da África.

Quando em operação a plena carga, o projeto geraria cerca de 7,5 bilhões de dólares em receita, de acordo com um relatório da Rio Tinto de 2014, e acrescentaria 5,6 bilhões de dólares ao PIB de Guiné, fazendo de do país africano a economia com mais rápido crescimento no mundo.

Procurada, a Rio Tinto não quis comentar a matéria.

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A mineradora Rio Tinto suspendeu um projeto de minério de ferro de 20 bilhões de dólares em Simandou, na Guiné , devido ao ciclo de queda nos preços da commodity, disse o novo executivo-chefe da companhia, Jean-Sebastien Jacques, em entrevista ao jornal "The Times".

A segunda maior mineradora do mundo em valor de mercado estava em busca de financiamento para Simandou, mesmo após uma baixa contábil de 1,1 bilhão de dólares no projeto em fevereiro. No último mês, a companhia anglo-australiana enviou um estudo de viabilidade do empreendimento ao governo guineano.

Mas o excesso de oferta global de minério de ferro tornou o projeto inviável neste momento, disse Jacques ao "The Times".

Simandou incluiria uma mina de minério de ferro na Guiné Central, uma ferrovia de 650 quilômetros e um porto de águas profundas na costa atlântica do país do oeste da África.

Quando em operação a plena carga, o projeto geraria cerca de 7,5 bilhões de dólares em receita, de acordo com um relatório da Rio Tinto de 2014, e acrescentaria 5,6 bilhões de dólares ao PIB de Guiné, fazendo de do país africano a economia com mais rápido crescimento no mundo.

Procurada, a Rio Tinto não quis comentar a matéria.

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